O café é um dos itens que compõem uma longa história da alimentação brasileira, visto que já foi a commodity principal da economia nacional entre os séculos XIX e XX, e até hoje é amplamente consumido pela população, seja durante a primeira refeição do dia, ao final dos almoços, durante intervalos à tarde, além das diversas sobremesas que utilizam o produto em sua composição.
É por essa razão que o nível de exigência acerca do café que chega embalado às prateleiras dos supermercados é alto, dando espaço para a linha gourmet, reconhecida pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) como uma bebida com baixa acidez e amargor, doçura alta a moderada e notas florais e frutadas.
E a fim de saber quais cafés, pertencentes a essa família, oferecem as melhores experiências ao consumidor, o Paladar formou um júri para testar nove amostras do produto que são vendidas por valores entre R$ 15 e R$ 25. Os convocados da vez foram os especialistas Juarez Gomes, Ronaro Soares, Fernanda Carvalho, Mariana Proença, Paula Werner e Angélica Luizz.
Para alcançar avaliações justas, com o menor índice de parcialidade possível, o teste foi feito às cegas - isto é, nenhum dos jurados teve acesso às embalagens dos cafés antes das provas, e as amostras foram identificadas apenas por números - e as bebidas foram preparadas igualmente, todas coadas em filtro de papel na proporção de 40g de pó para 500ml de água.
As avaliações foram norteadas por critérios como aroma, sabor, equilíbrio, corpo e persistência, e a marca que apresentou características mais próximas do ideal foi a Melitta, com a linha Cerrado. O produto campeão da edição surpreendeu o júri pelo corpo aveludado, ótimo nível de dulçor e boa acidez. Ainda, contém notas de frutas amarelas e nibs de cacau.
Confira o ranking e as avaliações completas dos especialistas através da matéria ‘Qual o melhor café gourmet, moído e torrado do mercado?’, por Danielle Nagase, disponível aqui.