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Acarajé e outros pratos comuns em festas já foram proibidos durante o Carnaval; conheça a história

A popularidade destas comidas não foram suficiente para mantê-la nas ruas por vendedores ambulantes

Acarajé em recipiente com repartições. Foto: Leonardo Soares | EstadãoFoto: Leonardo Soares | Estadão

O acarajé é um dos principais pratos tradicionais das festas carnavalescas, especialmente nos eventos de rua, como os famosos bloquinhos. No entanto, em 1973, os vendedores foram proibidos pelo Departamento-Geral de Fiscalização de fornecer esta comida no Rio de Janeiro, segundo o ‘Comer História’.

Apesar de mencionarmos apenas o acarajé inicialmente, outras iguarias com estilos semelhantes também foram afetadas por essa restrição. A medida tinha como objetivo garantir o lucro aos comércios maiores.

Naquela época, era comum uma série de normas nestes casos. Essas incluíam desde a lista de produtos que poderiam ser vendidos (refrigerantes, pastéis, empadas, doces, entre outros) até exigências quanto à organização, como a presença de cestas de lixo nos carrinhos.

Qualquer violação das medidas geraria punições que variavam desde multas até mesmo a prisão do ambulante, além da apreensão de sua carrocinha. Especificamente durante o período do Carnaval, as regras pareciam se tornar ainda mais rigorosas a cada ano.

Três historiadores são responsáveis pelo ‘Comer História’, que associa temas entre a história da humanidade e a comida. Por meio de vídeos e textos divulgados nas redes sociais, eles fornecem informações detalhada sobre tópicos interessantes.

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