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Ambev mira na geração Z com novas cervejas sem álcool

A inovação atende às tendências comportamentais do público, que tem se mostrado diferente em relação às gerações anteriores

Uma boa cerveja sem álcool deve ter aspectos sensoriais equivalentes ao estilode sua versão com álcool. Foto: Felipe Rau/PaladarFoto: Felipe Rau/Paladar

A crise pandêmica que se encerrou há pouquíssimo tempo desencadeou uma série de efeitos nos mais diversos âmbitos, e muitos só têm passado a serem entendidos por agora. Um deles é o comportamento alimentar da geração Z - termo cunhado para os nascidos desde 1995 a 2010, que compõem a juventude da atualidade.

Esse público protagoniza um fenômeno ímpar em relação às gerações anteriores: a diminuição significativa do consumo de álcool. Isso, por conseguinte, tem afetado os meios de produção e venda de grandes representantes da indústria de bebidas, como é o caso da Ambev e da Heineken.

Estes, por sua vez, entendendo que a preferência por não alcoólicos implica na necessidade de bebidas que vão além de sucos e refrigerantes, têm direcionado boa parte de seus investimentos em cervejas sem álcool que mantém as características convencionais mesmo tendo todo o álcool retirado do produto ao final de sua confecção.

“As pessoas querem uma vida mais saudável, mas elas não querem abrir mão da indulgência e do sabor das bebidas”, explica Gustavo Castro, diretor de inovação da Ambev, em entrevista na matéria ‘Mocktails: Como os drinks e cervejas sem álcool movimentam o mercado de bebidas para a geração Z’, por Wesley Gonsalves e Lucas Agrela (leia na íntegra aqui).

“Como é uma mudança de comportamento é importante que a gente ajude que isso aconteça”, acrescenta. “Nós tentamos estar muito próximos dos consumidores, para tentar entender essas mudanças de comportamento e consumo”.

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