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Barracas de salsicha buscam status de patrimônio da Unesco; entenda

Com medo de desaparecer, as tradicionais barracas de salsicha enfrentam a concorrência dos kebabs e pedem reconhecimento da Unesco para preservar essa parte essencial da cultura gastronômica

Salsicha. Foto: HLPhoto/Adobe StockFoto: HLPhoto/Adobe Stock

As tradicionais barracas de salsichas de Viena fazem parte da cultura da Áustria e agora querem que isso seja reconhecido pela pela Unesco, conforme destaca o The Straits Times.

Proprietários de 15 barracas na capital austríaca solicitaram na última semana que a “cultura das barracas de salsichas de Viena” fosse inscrita como patrimônio cultural imaterial pela organização cultural das Nações Unidas.

Risco de desaparecimento

O pedido se deve à tradição, afinal, as barracas são tão populares quanto cafeterias. Além disso, houve uma mudança no cardápio dessas barracas e muitos estabelecimentos passaram a vender kebabs, pizza e macarrão, causando um incômodo por um possível desaparecimento das salsichas.

Salsicha e inflação

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Apesar desse temor, as barracas de salsichas tiveram um “mini boom” no número de clientes recentemente e muitas pessoas foram atraídas de volta às barracas. Nelas, uma refeição pode ser feita por menos de 10 euros (R$ 58,61, na cotação desta quarta-feira, 10) com gastos menores do que em restaurantes.

História das barracas de salsicha

Salsicha Foto: BINGJHEN/Adobe Stock

As barracas fixas foram autorizados em Viena em 1969, mas a tradição dos pontos de venda ambulantes começou no período imperial, antes da I Mundial. Na época, se deslocavam de acordo com a demanda, atendendo os clientes na saída de fábricas.

Depois disso, o legado cultural das salsichas de Viena se tornou abrangente. Acredita-se, inclusive, que o uso do termo “wiener” para salsichas nos Estados Unidos, tenha surgido do nome alemão para Viena, Wien.

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Desde então, o negócio evoluiu para adaptar-se às demandas, com salsichas de todos os tipos, com queijo e até vegetarianas.

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