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Entenda como a cafeína é extraída no café expresso

A alta pressão do café expresso acelera a extração da cafeína, resultando em uma bebida com sabor intenso e variações no teor da substância, dependendo do tipo de preparo

Pessoa adicionando água fervente em filtro de papel para fazer café coado. Foto: nikkimeel - stock.adobe.comFoto: nikkimeel - stock.adobe.com

Uma das questões mais discutidas quando se trata do consumo de café é o teor de cafeína presente em cada tipo da bebida. Vale lembrar que preparar café é nada mais é do que a extração de cafeína dos grãos.

Uma das formas mais comuns de extrair a cafeína é por percolação, um processo dinâmico que acontece quando a água passa pelo pó de café e faz a extração dos componentes. Os métodos mais representativos são os filtrados em geral e o café expresso.

Moagem e extração de cafeína

Antes de chegar à sua xícara, o café passa por diversas reações químicas durante o processo de torra, em que algumas substâncias desaparecem e outras surgem, resultando em um perfil sensorial único para cada lote. A moagem do grão facilita a extração, que é realizada pela água. Um ponto importante: quanto mais quente a água, mais rápida será a extração da cafeína, reduzindo o tempo de contato necessário entre o líquido e o pó.

Assim, o teor de cafeína extraído depende diretamente do tempo de contato entre a água e o café. Ou seja, quanto mais longo o tempo, maior a quantidade de cafeína na bebida, semelhante ao processo de infusão do chá.

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Café expresso

Café expresso. Foto: Felipe Rau/ Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

No caso do café expresso, o processo segue a mesma lógica, mas com a diferença de que a extração é feita sob alta pressão, o que acelera consideravelmente o tempo de preparo. Uma regra prática para entender os sabores e a quantidade de cafeína no expresso é considerar os tipos longo, curto e ristretto:

  • Café longo: Utiliza uma proporção de 1:4, ou seja, para cada parte de café, obtém-se quatro de expresso, resultando em aproximadamente 30 ml para 7 gramas de pó. Em um longo bem equilibrado, percebe-se uma harmonia entre acidez, doçura e teor de cafeína.
  • Café curto: A extração resulta em 20 ml para os mesmos 7 gramas de café. Nesse caso, o amargor da cafeína é menos perceptível, dando lugar a notas mais cítricas e de caramelo.
  • Ristretto: Com um volume final de 15 ml, o ristretto destaca a acidez do café, lembrando o sabor intenso de um suco de limão, o que pode surpreender quem experimenta pela primeira vez.

Para uma leitura mais aprofundada sobre a dosagem de cafeína em cada método, leia a matéria de Ensei Neto, no blog Um café para dividir.

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Melhor café gourmet do mercado

O café classificado como gourmet é reconhecido pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), que define a categoria como uma bebida “de baixo amargor, acidez e doçura moderada a alta, com destaque para os atributos frutado e floral”.

Muito popular nos supermercados e entre os consumidores, esse estilo da bebida promete um café com qualidade elevada, que vai desde a extração de cafeína até o sabor mais doce e ácido. De olho na tendência, o Paladar testou 9 marcas de café gourmet para descobrir a melhor do mercado. Confira o resultado.

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