O azeite é um ingrediente básico que faz parte de boa parte dos pratos que são consumidos no dia a dia, entrando como tempero, finalização e até mesmo como gordura para frituras em geral.
É muito provável que, entre seus itens de cozinha, o azeite esteja marcando presença, tamanha a sua imporância, mas já parou para pensar quais são os processos que fazem o líquido de pequenos frutos como a azeitona virar o produto engarrafado e disponível nas prateleiras dos supermercados?
Segundo documento oficial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), a produção do azeite passa por 10 etapas. Depois que as azeitonas são colhidas, elas chegam ao lagar, onde passam pela limpeza e têm objetos como folhas, ramos e pedras removidos.
Logo após tais processos, as azeitonas são pesadas e uma amostra passa por avaliação laboratorial. Algumas horas depois da pesagem os frutos têm a polpa e o caroço separados e vão para a moagem, feita com moinhos de martelos mecânicos. A sexta etapa é a batedura, onde a massa, já moída, é submetida a batimentos lentos e contínuos a temperaturas que variam de 25°C a 30°C.
Ainda de acordo com a ABIA, só a partir de então é que o azeite começa a ser extraído, seja por decantação ou por centrifugação, separando a massa do óleo. Em alguns casos, o azeite ainda é filtrado para descartar possíveis resíduos que ficaram das etapas anteriores e, por conseguinte, armazenado em recipientes sob temperaturas de 15°C a 16°C para que os possíveis sólidos da extração sejam decantados.
Por fim, os azeites vão para as suas garrafas convencionais e prontos para serem transportados para as redes de supermercados e, assim, chegarem às mãos dos consumidores finais.