Se você, ao menos uma vez na vida, já exagerou nas cervejas consumidas durante o happy hour, passou do limite de taças de vinho ou virou mais doses do que deveria de algum destilado alcoólico, é provável que tenha enfrentado boa parte dos efeitos colaterais da ressaca, como enjoo, dores no corpo, alta sensibilidade ao som e à luz, entre outros.
Tirando a redução do consumo de álcool do caminho, não há uma receita pronta para diminuir a intensidade de uma ressaca após uma noite de bebedeiras, tudo depende da capacidade de um organismo processar a bebida ingerida, no entanto alguns cuidados podem ser tomados para reduzir certos danos.
Um deles é selecionar melhor o tipo de bebida a ser consumida. De acordo com a matéria ‘Moderar e não misturar’, publicada no caderno de saúde do jornal impresso do Estado de S.Paulo no último sábado (16), alguns alcoólicos têm mais probabilidade do que outros de causar uma ressaca no dia seguinte.
Bebidas de coloração mais escura, como conhaque e uísque, por exemplo, são caracterizadas por causarem mais mal-estar do que as de coloração clara, como gim e vodca. Isso acontece com os destilados de cor intensa por possuírem maiores concentrações de compostos produzidos naturalmente durante o processo de destilação e fermentação, chamados de congêneres, que conferem cor, sabor e aroma.
Outra característica inerente aos destilados é a maior concentração de álcool em relação a outras bebidas, como vinho e cerveja, logo o alto consumo destes pode resultar em uma ressaca longa e pesarosa. Agora, caso a ressaca já tenha lhe alcançado, algumas medidas podem ser tomadas para tratá-la, e investir em uma boa alimentação é uma delas. Saiba como através da matéria ‘24 horas para acabar com a ressaca’, disponível aqui.