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Conheça 16 óleos de frutas e sementes para substituir o azeite de oliva

O Brasil é riquíssimo em variedades de óleos que podem substituir o azeite na hora de cozinhar e temperar saladas

óleo. Foto: alex9500/Adobe StockFoto: alex9500/Adobe Stock

O azeite de oliva é um dos queridinhos dos brasileiros na hora de cozinhar e ainda predomina a gastronomia do Brasil como um todo. No entanto, com os preços cada vez mais caros e as colheitas de azeitona prejudicadas pelo clima, é interessante ter algumas alternativas.

O Brasil possui uma variedade de óleos que podem substituir o azeite. Em sua maioria, esses óleos são extraídos de frutas e sementes, trazendo uma enorme gama de sabores para os pratos.

Muitos óleos nacionais acabam sendo usados apenas regionalmente, como é o caso do de dendê, onipresente na culinária baiana, do de pequi, que perfuma comidas do Cerrado, e dos variados óleos amazônicos usados na culinária da região Norte.

Onde encontrar óleos de frutas e sementes?

A maior concentração de óleos brasileiros está no Norte do país, onde há a maior diversidade de plantas oleaginosas. Só na Amazônia são conhecidos mais de cem tipos de plantas capazes de originar óleos.

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No Centro-Oeste, o óleo de pequi e o de babaçu são usados na cozinha. No Nordeste, além do dendê, o de licuri e de coco entram na gastronomia. No Sudeste, estuda-se, em Minas Gerais, o uso culinário do óleo de macaúba, muito aplicado na indústria cosmética. No Espírito Santo, já existe produção de óleo de macadâmia, que gera bom azeite. Conheça mais tipos óleos na matéria completa.

Óleos para substituir o azeite de oliva

  1. Patauá: serve como substituto do azeite de oliva devido às suas similaridades. Pode ser usado em saladas e panelas.
  2. Babaçu: extraído de coquinhos crus ou assados, confere notas de coco (cru e torrado) aos pratos. Quando sólido, fica branco, mas em geral é amarelo ou marrom.
  3. Tucumã: se feito com a polpa, é avermelhado. Com a semente, fica mais claro. É bom para frituras de imersão.
  4. Maracujá: o cheiro varia de acordo com a espécie usada para extração. É bom para tempero de saladas e doces.
  5. Dendê: óleo de dendê sai da polpa e é de uma massa gordurosa (bambá) que vem o óleo alaranjado de gosto característico.
  6. Amendoim: muito usado no País até os anos 1960, ele é bom para fritura de imersão e saltear. Tem sabor neutro e , por isso é indicado para ingredientes delicados.
  7. Açaí: bom para flambagens. Tem o cheiro fresco e adocicado do fruto. Verde-escuro na panela, aparenta ser roxo nos potes.
  8. Bati: É um óleo de palmeira. Bom para fritar peixes e preparar farofas.
  9. Coco: diluído com azeite de oliva, vira tempero de salada. Há quem diga que tem notas de trufas.
  10. Castanha-do-pará: ótimo para carnes, pois penetra nas fibras sem deixá-las pesadas e untuosas. Também tempera bem as saladas.
  11. Pequi: tempera e colore arroz. Pode ser usado na pipoca e em chocolates, até mesmo brigadeiros.
  12. Licuri: é tirado de um coquinho de baixo rendimento de extração, o que encarece o óleo. Use como tempero para finalizar pratos.
  13. Buriti: tem cheiro adocicado e muito parecido com o da fruta. Vai bem em receitas doces e salgadas.
  14. Murumuru: uma espécie de manteiga que pode ser usada para preparar galinha caipira e carnes de caça. Tem o cheiro forte das sementes.
  15. Bacuri: tem entrado com a manteiga de cacau em chocolates, mas também serve para fritar bifes.
  16. Cupuaçu: boa gordura para carnes, substitui bem a banha de porco. Tem cheiro da fruta e perfuma os cortes.

Benefícios do óleo de coco

Entre as várias opções, uma que se destaca é o óleo de coco por ser um importante aliado para a saúde. Com teor de gordura saturada semelhante ao do leite humano, ele é de fácil digestão, oferece energia imediata e tem efeito positivo sobre o sistema imunológico.

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Além disso, faz bem para o intestino, já que o ácido láurico encontrado no coco possui propriedades antimicrobianas naturais, o que pode ajudar a combater infecções bacterianas, fúngicas e virais, o que também contribui para a saúde da pele e cabelos. Para saber mais, confira a matéria na íntegra.

Crise do azeite de oliva

A alta de preços no azeite é a maior em 7 anos, e não parece ter perspectivas claras de melhora. Além dos fatores ligados à geopolítica, a crise climática nos países do Mediterrâneo também influenciou os preços altos.

A região produz cerca de 90% do azeite do mundo, e fenômenos como o El Ninõ e o aquecimento global prejudicam as plantações. A alta taxa de importação desse produto pelo mercado brasileiro, também influencia na crise, deixando o Brasil “refém” dos preços das importações. Saiba mais sobre a crise do azeite aqui.

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