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Da medicina à mixologia: conheça a revolução do gin na história da bebida

A bebida teve origem há mais de três séculos

Copo de vidro com o drinque gim tônica e uma rodela de laranja. Foto: Daniel Teixeira|EstadãoFoto: Daniel Teixeira|Estadão

A história do gin remete a aproximadamente três séculos atrás, quando o médico e professor Francisco de la Boie criou uma fórmula para tratar problemas renais. A bebida, além de acessível, ganhou popularidade entre os ingleses durante a colonização africana, sendo consumida para se aquecer e fortalecer.

Na Índia, uma colônia britânica no século XIX, o clima quente e úmido propiciou a propagação de mosquitos transmissores de malária. Como medida preventiva, a medicina recomendava o consumo de água gaseificada com quinino, que os ingleses misturavam com gin.

Segundo o AgroLink, essa combinação inicialmente amarga para afastar mosquitos foi aprimorada pelos soldados, que adicionaram açúcar e limão siciliano para suavizar o sabor, originando a primeira versão do gin tônica. Com o tempo, a receita evoluiu com novas fórmulas e ingredientes, resultando em várias versões contemporâneas deste clássico da coquetelaria.

O gin, destilado apreciado globalmente e parte da tradição europeia, está conquistando adeptos em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde as vendas no varejo aumentaram consideráveis 87,3% em 2020 em relação a 2019, de acordo com dados da consultoria Nielsen Scantrack. Dentre suas diversas formas de consumo, uma se destacou: o famoso gin tônica, que se tornou um clássico internacional.

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