O cuscuz carrega tanta autenticidade e tem tanta importância na culinária brasileira que é considerado patrimônio imaterial da Unesco, refletindo a riqueza cultural gastronômica do país.
Suas variedades e complementos podem mudar conforme a região, mas há muita história por trás desse prato, como explorado pelo projeto Comer História e pela reportagem do Domingo Espetacular.
- Esse prato surgiu no norte da África, mais especificamente em Marrocos, sendo trazido na época da colonização para o Brasil, com a tradição de ser consumido com as mãos.
- A receita original contém abobrinha, cenoura, tomate, berinjela, nabos e carne de carneiro, sendo feita principalmente com sêmola de trigo, além de especiarias como cúrcuma.
- Outras variedades não tão comuns, como as que levam arroz, tapioca e aipim, foram encontradas em de livros de receitas da década de 1950.
- A principal diferença entre o cuscuz brasileiro e o original é a sua base, pois o primeiro é geralmente feito com flocos de milho, enquanto o original é feito com sêmola de trigo
- Vai muito além de apenas um prato, também pode representar uma sensação reconfortante, especialmente o cuscuz nordestino, por exemplo, para quem está fora de seu estado.
Para fazer em casa
O chef Felipe Zanuto ensinou a versão paulista, fácil de reproduzir em casa. Uma das dicas é atentar-se a hidratação do cuscuz. Veja a receita completa aqui.
Projeto Comer História: entenda
O ‘Comer História’ é um projeto liderado por historiadores que se dedicam a compartilhar ‘’memórias, sabores e saberes’' por meio de pesquisas que exploram a relação entre a história do mundo e a comida.