Devido à crise econômica na Argentina, o preço do vinho no país, conhecido por sua longa tradição na produção da bebida, foi drasticamente reduzido. Hoje, é fácil encontrar rótulos premiados de vinícolas renomadas como Catena Zapata ou El Enemigo por R$ 100 ou menos em marketplaces no Brasil. No entanto, muitos consumidores têm descoberto que essa aparente pechincha pode ser, na verdade, uma fraude.
Apesar da redução durante o período de lockdown, os casos de falsificação de bebidas alcoólicas aumentaram em 138% de 2018 para 2022, enquanto os casos de descaminho aumentaram em 436% desde 2019. Em 2022, mais de 329,7 mil garrafas de bebidas alcoólicas foram apreendidas, sendo 44% delas casos de falsificação. A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) destaca que nos outros 56%, podem ainda estar incluídos casos não identificados.
Considerando os dados da Receita Federal apenas sobre a apreensão de vinhos desde 2018, o ano de 2023 está caminhando para se tornar um recorde. Os registros, que não diferenciam entre descaminho ou falsificação, indicam que somente entre janeiro e junho foram apreendidas 27,5 mil garrafas no país, em comparação com 49,6 mil em 2018, o maior número da série até agora, e em relação às 43,8 mil de 2022.
Segundo o Pipeline, a Catena Zapata, vinícola reconhecida como a melhor do mundo em 2023 pelo World’s 50 Best Vineyards, prêmio de referência do segmento, tomou medidas para controlar o problema no país vizinho.
Em parceria com a Mistral, distribuidora que detém a exclusividade de seus rótulos no país e possui um portfólio com 3,5 mil opções, a vinícola desenvolveu um selo de autenticidade difícil de ser replicado. Esse selo é aplicado na garrafa ainda na Argentina, indicando ao consumidor que a importação foi realizada de maneira legal e que todos os impostos foram devidamente pagos.
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