No que se refere aos alimentos naturais - isto é, aqueles que não passaram pelo processo de industrialização, pertencentes às classes de processados e ultraprocessados - todos possuem bons valores nutricionais, a diferença é que alguns possuem maiores concentrações em relação a outros.
É o caso dos que se enquadram na ala dos superalimentos, que por si só apresentam altas doses de proteínas, antioxidantes, entre outras propriedades que estão associadas à diversos benefícios à saúde de quem os consome regularmente.
Muitos deles já são itens constantes na alimentação de muitos brasileiros, como o azeite de oliva, a cúrcuma, o açaí (sem aditivos como açúcar, xarope de guaraná e leite condensado), a aveia, que também é um alimento funcional e a acerola. “Até mesmo a junção de feijão com arroz pode ser tratada como superalimento”, é o que diz Carolina Pimentel, nutricionista e doutroa em ciências pela USP, devido à grande quantidade de fibras, vitaminas, proteínas e mineirais que contém.
Entretanto, cabe o alerta de que o consumo isolado desses itens não é o suficiente para a saúde. “Obviamente nenhum alimento sozinho supre todas as necessidades do organismo”, afirma Vanderlí Marchiori, da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT). Eles devem compor uma dieta balanceada, que implicarão no bem-estar corporal e, por conseguinte, em maior qualidade de vida.
Entenda mais na matéria ‘Superalimentos existem? Veja 12 itens que já receberam o polêmico apelido’, Regina Célia Pereira, disponível aqui.