Semelhante ao refrigerante pelos gases contidos, o kombucha é uma bebida fermentada que parte dos historiadores afirma ter surgido na Ásia, em países como China e Japão, e é feita com uma colônia simbiótica de leveduras e bactérias, responsáveis por conferir a efervescência característica.
Quando colocada em comparação com o refrigerante, o kombucha é certamente mais saudável, afinal não é uma bebida ultraprocessada, e ainda apresenta propriedades benéficas a quem consome, conforme apontam os estudos realizados por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
As considerações da pesquisa foram divulgadas em março deste ano no Plos Genetics, uma revista científica de acesso aberto e revisada por pares, reconhecida por sua confiabilidade e contribuições significativas no campo da genética e genômica, e elas apontaram que os micróbios que fazem parte da produção do kombucha são capazes de remodelar as vias metabólicas do consumidor, assim reduzindo o acúmulo de gordura.
Para chegar à conclusão, o estudo se valeu da análise feita com vermes do tipo nematode worm C, que foram alimentados com a bebida. Os pesquisadores observaram que a colônia da bebida provocou no intestino dos vermes uma reação semelhante ao que ocorre em períodos de jejum. Os micróbios trazem mais proteínas que quebram moléculas de gordura, resultando, assim, na diminuição dos lipídios.
O estudo fornece informações cruciais acerca do poder dos probióticos no kombucha, mas ainda carece de evidências sobre o efeito no organismo humano, afim de descobrir se as reações são parecidas com as constatadas nos vermes com a dieta.
Receitas testadas e aprovadas
Embora ainda não seja massivamente popular no Brasil, o kombucha pode ser encontrada pronta em certas redes de supermercado ou lojas especializadas, mas também é possível prepará-la do zero em casa, seguindo as receitas do Paladar. Aprenda a fazer kombucha básico, kombucha de mate com flor de sabugueiro e um drinque que misturo kombucha e cachaça.