Uma rápida ao setor de molhos no mercado permite ver diversas embalagens de um ingrediente comum no acompanhamento de lanches e petiscos: a mostarda.
Tão frequente no nosso cotidiano, a mostarda tem um longo histórico de consumo pela humanidade, com registros que apontam para o seu uso entre os egípicios antigos e romanos, passando por diversas adaptações até chegar na forma como hoje é conhecida.
Diversos tipos de mostarda
Na Antiguidade, os grãos da mostarda eram usados de forma moída para temperar pratos na cultura egípcia, mas foi com os romanos que o condimento ganhou o formato de molho ao ser misturado com garum e mel, liberando sabores mais complexos.
Já na Idade Média, a mostarda foi misturada ao mosto de uva, tornando-se uma pasta semelhante ao condimento que é produzido na atualidade. Essa mudança é também responsável pela alcunha do termo ‘mostarda’, que vem de ‘mustum ardens’, isto é, molho ardente.
Que comida combina com a mostarda escura?
As principais variedades da mostarda hoje são: amarela, Dijon, ancienne e escura. A escura, também chamada de mostarda negra alemã, tem receita semelhante à da Dijon, mas tem adicionais de raíz-forte, curry, açúcar caramelizado, vinagre de vinho, pimenta e especiarias.
Agora, se você quer harmonizar o condimento com pratos, a dica é apostar na parceria dessa variedade com as salsichas alemãs, as wurst. Confira mais informações e combinações na matéria do Paladar.
A mostarda é feita de quê?
Antes de ser molho ou pasta, a mostarda é um grão - muito pequeno, inclusive, podendo alcançar no máximo dois milímetros - que pode ser dividido em três tipos: pretos, castanhos e brancos. Cada espécie resulta em estilos diferentes do condimento, variando os níveis de intensidade da picância.
Os grãos de mostarda preta, por exemplo, dão origem a condimentos mais fortes, como o Dijon. Enquanto os grãos de mostarda branca, a condimentos mais suaves, como a popular mostarda amarela, a mais consumida entre brasileiros.
Confira mais informações sobre a mostarda na matéria ‘O que é mostarda? Um condimento para os fortes’, por Ana Elisa Faria, disponível aqui.