A variedade de vinhos disponíveis no mercado pode gerar dúvidas, especialmente entre os que estão começando a explorar esse universo. Uma das principais confusões acontece entre as categorias de vinhos secos e vinhos doces, que têm perfis bem diferentes, tanto em sabor quanto em processo de produção.
De acordo com a Food&Wine, a principal diferença entre eles está no chamado açúcar residual (AR), que representa os açúcares naturais da uva que permanecem no vinho após a fermentação. Quanto maior esse nível, mais doce será o vinho.
No entanto, a percepção de doçura vai além da quantidade de açúcar. Fatores como acidez, teor alcoólico e taninos (no caso dos tintos) influenciam bastante. Segundo a matéria, o livro The Science of Wine: From Vine to Glass, do cientista britânico Jamie Goode, explica que a doçura percebida no vinho resulta da combinação entre o açúcar sentido na boca, o aroma e sabor de frutas maduras, e a doçura natural do álcool.
Nos grandes vinhos doces, o segredo está no equilíbrio entre acidez e açúcar. A acidez traz leveza e frescor, enquanto o açúcar confere profundidade e riqueza. Já nos vinhos secos, é comum encontrar um perfil mais direto, com destaque para a acidez e o caráter mineral do terroir.
Como destaca o Paladar, nos vinhos secos a fermentação do mosto da uva ocorre de forma quase completa, transformando praticamente todo o açúcar em álcool. Isso resulta em um sabor mais limpo e leve, ideal para quem prefere bebidas menos adocicadas.

Dicas de degustação
Agora que você já sabe as principais diferenças entre vinho seco e doce, vale explorar essas categorias na prática. Para tornar esse momento ainda mais proveitoso, o Paladar reuniu dicas de uma especialista sobre como intensificar a experiência de degustação. Veja a matéria completa.
Vinhos versáteis
Na dúvida sobre qual rótulo escolher para acompanhar sua refeição? O Paladar também preparou uma lista com vinhos versáteis, que harmonizam com diferentes pratos e momentos. Veja a matéria completa aqui.