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Rebatendo declarações preconceituosas, mulheres cervejeiras mostram a elegância do ramo

Socióloga aponta para a importância da bebida que resulta de avanços tecnológicos que mudaram a forma que a humanidade se organiza e deram origem às primeiras civilizações

Cerveja. Foto: Juan Medina/ReutersFoto: Juan Medina/Reuters

Uma das polêmicas que anda revolvendo opiniões na internet recentemente foi protagonizada por uma digital influencer que, em um de seus vídeos, alegou que o ato de beber cerveja, em especial para mulheres, é deselegante. “Beber cerveja jamais será elegante. Jamais”, disse. “Ainda que se trate de uma cerveja cara, jamais será elegante, tanto para o homem quanto para a mulher. Para mulher é ainda pior, você sabe disso”.

A fala revestida de misoginia disfarçada de etiqueta provocou a resposta não apenas de consumidoras como também de produtoras de cerveja, como é o caso da socióloga e sommelière Sara Araujo, que utilizou sua conta no Instagram para exibir informações que provam que a cerveja, além de elegante, faz parte de uma construção social que atravessa as mais antigas civilizações.

Registros históricos apontam que a bebida foi desenvolvida no Norte do continente africano e é resultado de descobertas tecnológicas que mudaram definitivamente a forma de organização da humanidade, que passou a adotar o sedentarismo no lugar do estilo de vida nômade.

“Sobre a fala dessa senhora: é elitista e carregada de desinformação [...] A cerveja, além de ser uma bebida altamente elegante, é também uma ferramenta de sociabilidade, além de ser muito democrática. Há sempre um estilo para acolher nosso paladar e gosto”, acrescenta em post.

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Danielle Nagase, na matéria ‘Mulheres elegantes não só bebem como também produzem e entendem de cerveja’, expõe a elegante atuação labora de outras mulheres no setor cervejeiro. Leia na íntegra aqui.

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