Neste mês de agosto, o chef Rodrigo Oliveira está comemorando os 50 anos de seu restaurante, o Mocotó. Em em uma trajetória que vem de pai para filho, o lugar tem uma longa jornada que faz jus ao grande nome.
Em uma conversa com o Paladar, ele revelou como o negócio foi ‘construído’ e os motivos que colocaram não apenas o próprio restaurante no topo, mas também seu chef.
Pra começo de conversa, Rodrigo é uma pessoa que gosta de inovação: o Engenho Mocotó, espaço onde o chef concedeu a entrevista, é um bom exemplo disso. Por ali, um chef fica fazendo experimentações gastronômicas que, depois podem parar no cardápio de um dos restaurantes do também jurado no reality show MasterChef.
“Desde o início, quando comecei a desenhar esse espaço, queria um espaço comunal, de livre acesso, inclusive para colegas do mercado”, explica Rodrigo sobre a cozinha bem equipada, com amplo espaço para comer e livros que vieram da coleção de Rodrigo.
Ele também cita que outro ponto importante em sua estratégia para o sucesso é abraçar a vizinhança. Quando recentemente levou o Mocotó para a Vila Leopoldina, por exemplo, sua preocupação foi se integrar com o espaço.
De acordo com Rodrigo, isso algo que vem desde seu começo na Vila Medeiros, quando viu que o bairro poderia caminhar junto com sua proposta. O uniforme do restaurante, por exemplo, é feito com uma costureira do bairro, antes focada em uniformes escolares.
“O negócio do restaurante é relacionamento. Não é só comida e bebida. Minha esposa diz que restaurante serve para restaurar. Que as pessoas saem melhor do que entraram. Só faz isso com uma relação honesta e enriquecedora. Não se faz isso só em uma das pontas”, contextualiza Rodrigo. “É preciso zelar por uma cadeia que seja enriquecedora”.
Confira a entrevista completa aqui.