O saquê é a bebida alcóolica japonesa mais consumida pelos brasileiros, elaborado a partir de ingredientes como kōji (um fungo), arroz e água. Embora seja simples, algumas pessoas criaram o hábito e acreditam que o saquê deve ser ingerido com sal, adicionando mais um elemento para essa bebida.
No entanto, Elizabete Itani, sommelier de saquê, esclarece que, provavelmente, essa adição ocorreu no passado para tentar disfarçar algum erro no preparo da bebida, porque não ‘’tem o menor cabimento’' essa prática hoje, como ela mencionou em entrevista ao Paladar.
Essa é apenas uma das curiosidades sobre o saquê descritas pela profissional nesse primeiro Manual do Saquê para Iniciantes de Paladar, com o intuito de tirar as principais dúvidas sobre a bebida japonesa.
Tipos de saquê
Embora tenha poucos ingredientes, a bebida é muito complexa e possui alguns estilos. O Guinjo é um exemplo, elaborado com grãos selecionados de arroz, polidos até 60% e uma dose extra de álcool, o que resulta em intensos aromas frutados e florais. Confira os outros tipos de saquê nesta matéria completa de Paladar.
Existe jeito certo de tomar saquê?
É importante seguir algumas orientações para garantir a melhor experiência de degustação do saquê. Uma das dicas cruciais é evitar saborear o saquê em um massu, já que essa prática pode influenciar negativamente no paladar e aroma da bebida, devido ao largo espaço e ao material de plástico. Leia mais sobre o assunto aqui.
Saquê: quente x gelado
Experimentando os diferentes tipos e acertando o jeito certo de tomar saquê, a bebida pode estar quente ou gelada, depende da sua preferência. Elizabete Itani explica que consumir saquê quente é um costume para o inverno, principalmente no Japão.