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Sexta-feira Santa: entenda porque, para muitos, a data envolve abstinência de carne vermelha

A prática antiga já foi lei durante a Idade Média, assim como apontam historiadores

Peças de carne bovina. Foto: J Scott Applewhite/ APFoto: J Scott Applewhite/ AP

Já se iniciou a Páscoa deste ano, é provável que você já tenha se perguntado por que, nessa época, tantos planejam almoços e jantares que excluem um dos itens que mais marcam presença na alimentação do dia a dia de boa parte dos brasileiros: carne vermelha.

O costume tem origem nos dogmas católicos que envolvem, entre outras práticas, o jejum durante a Quaresma, que se inicia na Quarta-Feira de Cinzas do carnaval e se encerra na Sexta-Feira Santa, que marca o primeiro dia da Páscoa.

De acordo com o perfil Comer História, que exibe pesquisas de historiadores em torno da alimentação no Instagram, esse jejum, hoje, está atrelado às escolhas pessoais dos praticantes, mas, durante a Idade Média, a Igreja Católica utilizava a restrição como lei, sendo comum a abstinência da carne às quartas - referenciando o dia quem que Judas Iscariotes traiu Jesus -, sextas - referenciando a Paixão de Cristo - e sábados - referenciando o dia de Maria, mãe de Jesus.

Na Idade Média outros itens também entravam em restrição, sua maioria de origem animal, como ovos, creme de leite, manteiga e queijo. Na lista de proibidos ainda constavam vinhos e licores.

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