A relação do Brasil com a produção de azeite é recente. O primeiro produto nacional só chegou a ser fabricado, inicialmente para fins de pesquisa e experimento, em 2008. Antes disso, havia apenas cultivo do fruto do qual se extrai o azeite: as azeitonas.
Em pouco mais de dez anos muitas marcas brasileiras têm garantido espaço nas prateleiras dos supermercados, e afim de saber quais delas oferecem mais qualidade ao consumidor, elaboramos mais uma edição do Paladar Testou, desta vez contando com a participação dos especialistas Ana Beloto, Sandro Marques e Paula Brauen.
A princípio, amostras de azeites de 11 selos fizeram parte da curadoria, mas 5 deles foram descartados durante o teste por não estarem em “plena forma” para serem avaliados pelos jurados. De acordo com Sandro Marques, são azeites que não fazem mal algum, mas “sensorialmente não estão em seus auges e, por isso, seria injusto avaliá-los em comparação a outros que estão em sua plenitude”.
Portanto, 6 marcas foram avaliadas sob os critérios de frescor, aroma, sabor, nível de amargor e picância. Como resultado, o produto que esteve mais próximo de equilibrar bem todos esses fatores foi o da marca Sabiá. Seu azeite tem aroma de amêndoas, é muito fresco e tem um sabor leve e picante, que harmoniza perfeitamente com pratos bem temperados.
O ranking com os demais azeites avaliados pode ser lido na matéria ‘Qual é o melhor azeite brasileiro?’, por Chris Campos, disponível aqui.