O francês Mirazur foi eleito o melhor restaurante do mundo pelo ranking do 50 Best. A casa do chef argentino Mauro Colagreco, localizada na cidade de Menton, aos pés de um rochedo na Costa Azul do litoral francês, apresenta criações com ingredientes que remetem ao mar e às montanhas. O resultado foi anunciado na manhã desta terça-feira (25) em uma cerimônia em Cingapura.
Em segundo lugar ficou o dinamarquês Noma, do chef René Redzepi. O restaurante que já foi considerado o melhor do mundo quatro vezes foi fechado em fevereiro de 2017 e reabriu no início de 2018 em novo endereço e com diferentes propostas.
Por esse motivo, o Noma 2.0, como a nova versão é chamada, pode participar da lista, já que no início de 2019 a organização do evento havia anunciado que todos os restaurantes que alcançaram o topo não poderão mais participar nos anos seguintes. Sendo então essa a sua primeira vez na lista, o Noma 2.0 também levou o título de maior nova entrada de todos os tempos, estreando na 2ª colocação.
O terceiro colocado é o espanhol Asador Etxebarri, que fica em San Sebastian. Comandado por Victor Arguignoz, é um lugar simples que prima pela excelência da grelha e que estava em 10º lugar no ranking do ano passado.
O único brasileiro entre os 50 melhores do mundo atualmente é A Casa do Porco, que estreou na lista este ano na 39ª posição. Em 2018, a casa do chef Jefferson Rueda havia entrado na outra metade da seleção, na 79ª posição.
Confira a lista completa:
1. Mirazur, Menton (França) 2. Noma, Copenhague (Dinamarca) 3. Asador Etxebarri, Axpe (Espanha) 4. Gaggan, Bangcoc (Tailândia) 5. Geranium, Copenhagen (Dinamarca) 6. Central, Lima (Peru) 7. Mugaritz, San Sebastian (Espanha) 8. Arpège, Paris (França) 9. Disfrutar, Barcelona (Espanha) 10. Maido, Lima (Peru) 11. Den, Tóquio (Japão) 12. Pujol, Cidade do México (México) 13. White Rabbit, Moscou (Rússia) 14. Azurmendi, Larrabetzu (Espanha) 15. Septime, Paris (França) 16. Alain Ducasse au Plaza Athénée, Paris (França) 17. Steirereck, Viena (Áustria) 18. Odette, Cingapura (Cingapura) 19. Twins Garden, Moscou (Rússia) 20. Tickets, Barcelona (Espanha) 21. Frantzén, Estocolmo (Suécia) 22. Narisawa, Tóquio (Japão) 23. Cosme, Nova York (Estados Unidos) 24. Quintonil, Cidade do México (México) 25. Alléno Paris au Pavillon Ledoyen, Paris (França) 26. Boragó, Santiago (Chile) 27. The Clove Club, Londres (Reino Unido) 28. Blue Hill at Stone Barns, Pocantico Hills (Estados Unidos) 29. Piazza Duomo, Alba (Itália) 30. Elkano, Getaria (Espanha) 31. Le Calandre, Pádua (Itália) 32. Nerua, Bilbau (Espanha) 33. Lyle’s, Londres (Inglaterra) 34. Don Julio, Buenos Aires (Argentina) 35. Atelier Crenn, São Francisco (Estados Unidos) 36. Le Bernadin, Nova York (Estados Unidos) 37. Alinea, Chicago (Estados Unidos) 38. Hiša Franko, Kobarid (Eslovênia)39. A Casa do Porco, São Paulo (Brasil) 40. Tim Raue, Berlim (Alemanha) 41. The Chairman, Hong Kong (China) 42. Belcanto, Lisboa (Portugal) 43. Hof Van Cleve, Kruishoutem (Bélgica) 44. The Test Kitchen, Cidade do Cabo (África do Sul) 45. Sühring, Bangcoc (Tailândia) 46. De Librije, Zwolle (Holanda) 47. Benu, San Francisco (Estados Unidos) 48. Ultraviolet by Paul Pairet, Xangai (China) 49. Leo, Bogotá (Colômbia) 50. Schloss Schauenstein, Furstenau (Suíça)
A segunda metade da lista
Há uma semana, o 50 Best divulgou a "segunda parte" de seu ranking, com as casas que ficaram entre a 51ª e a 120ª posição. Pela primeira vez, o brasileiro D.O.M., de Alex Atala, ficou fora da seleção principal, caindo da 30ª colocação em 2018 para a 54ª em 2019. O D.O.M. já esteve no topo da lista: em 2012, a casa paulistana ocupou o 4º lugar.
O paulistano Maní, de Helena Rizzo, e o carioca Lasai, de Rafael Costa e Silva, subiram de posição para a 73ª e a 74ª colocação, respectivamente. Em 2018, o Maní estava em 87º e o Lasai em 100º. Já o carioca Oteque, do chef Alberto Landgraf, que acabou de completar um ano, entrou para o rol pela primeira vez na 100° posição.
/com Ana Elisa Faria, Bárbara Stefanelli e Renata Mesquita.