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Restaurantes e Bares

Conheça o Bar do Vaticano, a nova aposta ‘secreta’ de Erick Jacquin

Bar, escondido no restaurante italiano Lvtetia, tem a proposta de trazer shows semanais de Ivo Meirelles e Tony Gordon

Chef Erick Jacquin no Bar do Vaticano, na Rua da Consolação. Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃOFoto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Quem chega no número 3585 da Rua da Consolação em busca do Bar do Vaticano, pode achar que está no endereço errado. Afinal, por mais que a quadra seja tomada por empreendimentos do chef Erick Jacquin, a casa em questão não parece ser bar algum: a fachada, na verdade, indica que ali fica o Lvtetia, restaurante italiano do jurado do MasterChef. Mas é esse, de fato, o endereço: o Bar do Vaticano, nova aposta de Jacquin, segue a tendência dos “bares secretos” e fica escondido no subterrâneo do restaurante.

Para entrar ali, você precisa atravessar alguns obstáculos. Primeiramente, falar com a recepcionista, que vai pedir para você esperar ali no Lvtetia até a hora certa. Quando for o momento, você desce uma escada lateral, bem escondida, e atravessa um longo corredor acarpetado. É aí que você, enfim, atravessa uma cortina e dá de cara com o bar: ainda que sem janelas e um tiquinho apertado, aconchegante e bastante boêmio. A luz é baixa, com velas na mesa, e todo mundo fica bem próximo. Tudo isso junto ajuda a criar o clima.

Gin tônica do Bar do Vaticano, de Erick Jacquin Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Perguntado sobre o conceito do bar, Jacquin vai de acordo com a primeira impressão da reportagem do Paladar no espaço. “O conceito do bar é oferecer um espaço bem intimista, à meia luz, até mesmo um ambiente quase que secreto na capital para as pessoas poderem curtir a noite paulistana ‘no escurinho’, com música boa e artistas incríveis com os melhores drinks e bebidas”, explica o chef. “É o verdadeiro tompêro do Vaticano. O Papa me ligou e disse que precisava de mais alegria no Vaticano, então eu criei o Bar do Vaticano (risos)”.

Na carta de drinks, preparada em um bar que parece saído de uma cena de O Grande Gatsby, dá para encontrar uma interessante variedade de bebidas. Desde os clássicos, como negroni e aperol spritz, até criações da casa, como o A. Bocelli (gin, purê de frutas vermelhas, xarope de açúcar e clara de ovo, a R$ 59), o Veneza (tequila, Campari, purê de frutas vermelhas, xarope de gengibre com pimenta e clara de ovo, a R$ 43) e o Donatello (uísque, limão, xarope de açúcar, purê de frutas vermelhas e aceto balsâmico, a R$ 50).

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A casa ainda tem petiscos para acompanhar os drinques, com destaques para pequenos sanduíches. Também dá para pedir sobremesas do Lvtetia, se a casa estiver aberta.

Italian Mule é um dos drinques do Bar do Vaticano, de Érick Jacquin Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Um espaço de shows

Apesar de estar promovendo o Bar do Vaticano só agora, Jacquin já é dono da casa desde o ano passado, quando abriu o Lvtetia. Na visita de Paladar ao restaurante italiano em 2022, o jurado do MasterChef adiantou que o bar era uma de suas principais apostas, mas que ainda precisava definir com todos os sócios (sua esposa, Rosângela Jacquin, além do casal de empresários Orlando e Silvinha Leone) qual seria o formato da casa. Naquele momento, o Bar do Vaticano abria às sextas e sábados, sem nenhum outro atrativo.

Agora é diferente. Lembrando um pouco o modelo do Bar Brahma, a casa teve a ideia de criar temporadas de apresentações com diferentes músicos. Tem opções de samba toda quarta, em maio com o sambista Ivo Meirelles. Já às quintas, também no mês de maio, é a vez de Tony Gordon, vencedor de The Voice, apresentar o jazz. Além disso, toda sexta e sábado tem banda com música ao vivo e o DJ Tony Montana. Vale ressaltar que para entrar no espaço em dias de show é preciso pagar um valor de ingresso, a partir de R$ 100.

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Show de Ivo Meirelles no Bar do Vaticano Foto: Daniel Teixeira/Estadão

E apesar de em um primeiro instante parecer que tudo vai ficar caótico por conta do espaço apertado, a experiência é mais do que positiva: há boa acústica e ótimo sistema de som. No show de Ivo Meirelles, que teve a presença de Paladar, tudo ocorreu com tranquilidade -- e com as pessoas se divertindo. Jacquin, que não poderia estar mais feliz com a casa lotada e o show do sambista, uma hora veio até a mesa e perguntou: ‘tem algum lugar em São Paulo que seja parecido com isso?”. Confesso que, de cara, é difícil lembrar de algo similar.

“É um público que curte a noite paulistana, que gosta de música boa, de bebidas e aperitivos de qualidade, que gosta de algo mais intimista, que prefere um lugar mais reservado e não um show num lugar muito grande. Os convidados ficam frente a frente com o artista e curtem a noite junto com os músicos num ambiente mais discreto para casais e amigos. E os vizinhos que estão bem pertinho também podem aproveitar para descer ao lado da casa deles e ouvir uma música de qualidade, dar um tompêro a mais na noite”.

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