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Restaurantes e Bares

Grupo que comanda o Bar Brahma reabre o Café Girondino, no centro de São Paulo

Clássicos do menu da casa, como o pudim, estarão de volta ao cardápio; a reinauguração está prevista para novembro

Projeto 3D da fachada do Café Girondino, no centro. Foto: Imagem 3D/ ReproduçãoFoto: Imagem 3D/ Reprodução

Os órfãos do Café Girondino podem comemorar. Em coletiva de imprensa realizada na manhã da última segunda (30) foi anunciada a reabertura do icônico endereço do centro de São Paulo, localizado na esquina das ruas São Bento e Boa Vista. Recentemente, a Fábrica de Bares, grupo que reúne outros estabelecimentos como os bares Brahma e Leo, além do Espaço Priceless, assumiu a operação do Girondino, que deve ser reinaugurado em novembro.

“Lugares como o Girondino, que contam a história da cidade, tem um papel fundamental para manter o centro vivo e cada vez mais ativo”, explica o empresário Caire Aoas, sócio da Fábrica de Bares. O complexo de três andares passará por uma breve reforma, mas a ideia, de acordo com os novos gestores, é manter a decoração clássica da cafeteria.

O pudim está de volta ao cardápio do café, considerado o mais antigo de São Paulo Foto: Cintia Oliveira/ Estadão

Assim como o ambiente, o cardápio do Girondino também será reformulado. Mas o grupo promete trazer de volta alguns clássicos da casa, como o arroz doce e o pudim, de textura sedosa e sem furinhos, servido com calda de caramelo.

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Especialmente para o Girondino, o Martins Café desenvolveu um blend exclusivo, que combina os grãos bourbon amarelo e catuaí amarelo, ambos cultivados na Fazenda Santa Margarida, propriedade da marca em São Manuel, no interior paulista. Trata-se de um café encorpado, com aromas de caramelo, chocolate e avelã, além de notas de baunilha e de flores brancas.

Altos e baixos

Embora seja considerado o café mais antigo de São Paulo, a história não é bem assim. Aliás, a trajetória do Girondino é repleta de altos e baixos. Inaugurada em 1875 na Praça da Sé, a cafeteria de inspiração francesa funcionou até o final da década de 1930 no centro. Depois de um hiato que durou mais de meio século, a marca foi revitalizada e, desde 1998, ocupava o endereço próximo ao Mosteiro de São Bento. Com a pandemia, o Café Girondino enfrentou uma série de problemas financeiros, que levou ao fechamento da matriz em junho deste ano - a filial no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) segue em funcionamento.

Além da reabertura, a Fábrica de Bares promete novos projetos para o Girondino em 2025. O grupo firmou uma parceria com a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e cederá o terceiro andar da cafeteria para o Museu do Café de Santos. Além de exposições realizadas pelo espaço cultural, mantido pelo Instituto de Preservação e Difusão da História do Café e da Imigração (INCI), o espaço também promoverá degustações e outras experiências em torno da xícara. Também está prevista, em parceria com o Mosteiro de São Bento, a revitalização da praça em frente ao café, que vai acomodar algumas mesas do Girondino. A conferir.

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