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Restaurantes e Bares

Quanto custa comer nos melhores restaurantes brasileiros da América Latina

Confira quanto você precisaria desembolsar para comer nas casas brasileiras mais bem colocadas no ranking 50 Best América Latina 2021 e quanto custa os menus-degustação dos restaurantes peruanos campeões

Maido, do chef Mitsuharu "Micha" Tsumura, especialista na cozinha nipo peruana. Foto: Tiago Queiroz/Estadão Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O novo ranking dos 50 melhores restaurantes da América Latina  foi anunciado na noite de segunda-feira, 22, em uma cerimônia simultânea em várias cidades da América Latina, como São Paulo e Buenos Aires. Pela quarta vez, o peruano Central, restaurante de Lima dos chefs Virgilio Martínez e Pía León, ficou no topo da lista. O paulistano D.O.M., brasileiro mais bem colocado, conquistou a terceira posição. 

Por causa da pandemia, a lista de 2021 foi criada levando em consideração as restrições impostas aos restaurantes e às viagens internacionais, realizadas pelos jurados. A seleção deste ano, diferente das outras edições, é uma combinação de votos reunidos das oito edições desde o início do ranking, em 2013, além disso, ela expandiu, desta vez, foram 100 restaurantes ranqueados. 

Maido, do chef Mitsuharu "Micha" Tsumura, especialista na cozinha nipo peruana Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A nova lista, mais extensa, trouxe mais brasileiros. Além do D.O.M, também figuram: Maní (7º), A Casa do Porco (11º), Lasai (22º), Mocotó (23º), Oteque (41º), Manu (49º), Oro (51º), Tuju (54º), Evvai (65º) e Fasano (65º), Glouton (68º), Tordesilhas (75º), Soeta (77º), Arturito (86º), Komah (88º), e Corrutela (90º). 

Conheça abaixo os primeiros colocados do ranking 50 Best América Latina 2021 e veja quanto custa comer nas casas brasileiras mais bem colocadas.

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1º Central 

Presença constante entre os primeiros colocados no ranking da América Latina, o restaurante Central, em Lima, no Peru, brinca com o conceito de altitude como fio condutor para o menu assinado pelos chefs Virgilio Martínez e Pía León. Cada prato simboliza uma altitude diferente do território peruano, com base nos ingredientes localizados em cada nível, do fundo do mar aos picos dos Andes. O menu mais completo, com 15 etapas, chamado Creatividad Mundo, custa 585 sóis peruanos (R$ 820), enquanto a opção mais curta, com 11 pratos, custa 470 sóis (R$ 657). 

Sob a batuta do chef Virgilio Martinez, o Centraltrabalha apenas com ingredientes peruanos Foto: Tiago Queiroz/Estadão

 

2º Maido 

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O chef Mitsuharu Tsumura, conhecido como Micha, é quem está por trás da experiência nikkei do restaurante Maido, em Lima, no Peru. O termo faz referência ao estilo combinado das culinárias japonesa e peruana, presente no país desde a década de 1990. A cozinha autoral, favorecida pela variedade e pelo frescor de peixes e frutos do mar, dá vida a pratos como niguiri à la pobre — espécie de sushi de entranhas, ovos de codorna e molho ponzu. O menu-degustação custa 465 sóis peruanos, algo em torno de R$ 645, sem harmonização. 

3º D.O.M. 

Único brasileiro a se classificar entre os três primeiros no 50 Best Latin America's em cinco das nove edições do prêmio regional, o D.O.M., de cozinha brasileira contemporânea, apresenta atualmente o menu chamado “Um Num”. A formiga amazônica com sabor de capim-limão e o famoso aligot fazem parte das criações do chef Alex Atala. O menu-degustação padrão custa R$ 640, com onze etapas (R$ 990, com harmonização), também disponível na versão vegetariana. Onde: R. Barão de Capanema, 549, Jardins. Tel.: (11) 96918-9947. 12h/15h e 19h/21h (sab., 19h/21h; fecha dom.). 

7º Maní 

Com 15 anos recém-completados em 2021, o restaurante paulistano da chef Helena Rizzo continua surpreendendo os comensais com novas criações a cada ano. De cozinha autoral, o Maní conta com um menu à la carte, onde é possível encontrar seu icônico talharim de palmito pupunha, entre outras pedidas, mas vale passear pelo menu-degustação para conhecer a fundo o trabalho da chef, que já foi reconhecida como a melhor do mundo pelo 50 Best. O menu de 10 etapas custa R$ 490, ou R$ 790 com harmonização. Onde: R. Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano. Tel. (11) 97473-8994. 12h/15h e 19h30/23h30 (dom., 13h/16h30; fecha 2ª). Delivery disponível no iFood. 

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Entrada. Bombom combina queijo de cabra defumado e cupuaçu Foto: Roberto Seba

11º A Casa do Porco 

Instalada na região central de São Paulo, A Casa do Porco, do chef Jefferson Rueda, define seu estilo culinário como “alta cozinha popular”. Figura nas principais listas dos melhores restaurantes do mundo - na edição mundial do prêmio deste ano, conquistou a impressionante 17ª colocação - e tem um estilo particular: investe em um cardápio de preços consideravelmente mais baixos que os demais restaurantes gastronômicos e atende por delivery. O menu-degustação atual é uma sequência de aperitivos e dez pratos com sacadas divertidas, que custa R$ 165, o mais barato entre todos os melhores colocados da lista. A estrela é o porco a sanzé, assado inteiro em churrasqueira à vista dos clientes por até oito horas. Onde: R. Araújo, 124, República. 12h/23h (dom., 12h/17h). Reservas pelo acasadoporco. Delivery disponível no iFood. 

Porco à Sanzé Foto: Mauro Holanda

 

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22º Lasai 

O restaurante carioca comandado pelo chef Rafael Costa e Silva oferece opções de menu- degustação, com pratos que mudam de acordo com o ritmo de produção e das hortas que cultiva. Há duas opções de menu no Lasai, que incluem por volta de 14 pratos ou mais: o tradicional (R$ 425) ou a mesa da cozinha (R$ 560), onde o comensal senta-se no balcão em frente à cozinha, e pode desfrutar de uma experiência mais próxima do chef. Onde: R. Conde de Irajá, 191, Botafogo, Rio de Janeiro. Tel.: (21) 3449-1854. 19h/21h30 (fecha de dom. a 3ª).

 

23º Mocotó

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Comida nordestina é a principal atração do Mocotó, restaurante paulistano comandado pelo chef Rodrigo Oliveira que está na 23ª posição do 50 Best América Latina de 2021. A casa da Vila Medeiros, na Zona Norte de São Paulo, não serve menu-degustação. No menu à la carte, os maiores sucessos são os dadinhos de tapioca (R$ 19,90, 6 unidades) e o baião de dois (R$ 33,90, para uma pessoa). Onde: Av. Nossa Sra. do Lorêto, 1100, Vila Medeiros. 12h/23h (dom., 11h30/17h). Tel.: (11) 2951-3056, Delivery disponível no iFood. 

41º Oteque 

O carioca Oteque, do talentoso chef Alberto Landgraf, é um restaurante para ocasiões especiais. Instalado em um casarão antigo em Botafogo, é um lugar moderno, descontraído e tem comida altamente elaborada. O menu, apenas degustação, muda a cada semana, de acordo com a disponibilidade dos ingredientes, sempre frescos, e com muitos frutos do mar. O menu-degustação, sem harmonização, sai por R$ 550, apenas com reserva. Onde: R. Conde de Irajá, 581, Botafogo, Rio de Janeiro. Tel.: (21) 3486-5758. 19h/23h30 (fecha dom. e 2). 

49º Manu 

Fora do eixo Rio-São Paulo, o restaurante Manu, da chef Manu Buffara, em Curitiba, trabalha apenas com menu-degustação (R$ 385), composto por uma sequência de 15 a 20 passos, entre eles snacks, pratos principais e sobremesas, com prioridade para ingredientes locais e artesanais. Manu está diretamente ligada a seus fornecedores e os nomeia por nome e região no cardápio. A opção com harmonização conta com uma seleção de vinhos (naturais, orgânicos e biodinâmicos), cervejas artesanais e fermentados, e sai por R$ 674. Onde: Al. Dom Pedro II, 317, Batel, Curitiba, Paraná. Tel.: (41) 3044-4395. 19h/22h30 (fecha dom. e 2). Delivery do Manuzita Por Manu Buffara disponível no iFood. 

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51º Oro

O restaurante comandado pelo chef-celebridade carioca Felipe Bronze coloca em destaque a brasa, que surge na cozinha de diferentes formas: parrilla, yakitori japonês e um forno de carvão, usados de forma criativa e com vanguarda. O menu criatividade, com 11 snacks, cinco principais e três sobremesas, custa R$ 655. Já o menu afinidade (R$ 545) é mais mais enxuto, com receitas consagradas. Onde: R. General San Martin, 889, Leblon. (21) (21) 98596-2230. 19h30/23h (sáb., 13h/15h e 19h30/23h; fecha dom. e 2ª).

65º Evvai 

A cozinha de inspiração italiana comandada por Luiz Filipe Souza está em constante evolução e mudança. O chef lança ao menos dois menus-degustação ao ano, que ele chama de “oriundi”, em que alia produtos regionais a receitas italianas, numa pegada que junta tradição a elementos contemporâneos e repletos de surpresas que tiram o comensal da zona de conforto. Atualmente, é possível provar o menu de aniversário de quatro anos da casa, no qual ele passeia pelos pratos que marcaram a história do Evvai. O novo menu sai por R$ 467, e há duas opções de harmonização com a Sintonia (R$ 397), com vinhos nacionais, ou a Magna (R$ 693), em que mescla rótulos nacionais e internacionais. Onde: R., Joaquim Antunes, 108, Pinheiros. 18h/23h (dom., 12h/15h; fecha 2ª). Reservas pelo www.evvai.com.br.

 

66º Fasano 

Comandado por Rogério Fasano, o icônico restaurante é conhecido pela cozinha italiana clássica de alto nível, que é comandada pelo chef italiano Luca Gozzani. Como não poderia deixar de ser, as massas frescas e de fabricação própria ocupam lugar de destaque no cardápio. A casa trabalha com cardápio à la carte, com pedidas icônicas como o gnoochi ripieni di ossubuco com gremolata (R$ 150) , nhoque recheado de ossobuco ao vinho branco e ervas, e o seu tiramissù clássico (R$ 72). Onde: R. Vitório Fasano, 88 (Hotel Fasano), Jardim Paulista. 3896-4000. 18h/ 23h (dom. 12h às 17h. fecha 2ª) Delivery próprio e pelo iFood. 

Tiramissù do Fasano Foto: Fasano

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