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Restaurantes e Bares

Restaurantes para comer bem em Nova York mesmo com o dólar nas alturas

Sabendo escolher bem, restaurantes oferecem boas opções para brasileiros na cidade norte-americana

Restaurante The Smith serve mac and cheese gratinado. Foto: Matheus MansFoto: Matheus Mans
Restaurante The Smith serve mac and cheese gratinado Foto: Matheus Mans

Nova York é uma cidade cara — ainda mais quando o dólar está acima dos R$ 5. É preciso fazer contas e encontrar meios de fazer com que a viagem não saia mais cara do que a encomenda. Para quem não quer ficar só na pizza de US$ 1, porém, há algumas opções que funcionam mesmo com a moeda lá nas alturas. 

Seja por conta de porções generosas ou preços em conta, alguns restaurantes nova-iorquinos podem trazer o que há de melhor: comida gostosa por um valor que, na cotação atual, não deixa a viagem mais amarga. Confira, a seguir, opções diversas de alguns bons restaurantes.

Carmine’s

Esqueça um pouco o serviço problemático, com um gerente grosseiro organizando a entrada e um garçom atrapalhado e esquecido. O Carmine’s, na região da Times Square, consegue vencer todos esses problemas com uma comida farta, servida em grandes porções, e muito saborosa. O penne alla vodca (US$ 36,25) serve tranquilamente três pessoas — ainda mais se colocar o adicional de frango (US$ 12) sempre sugerido pelo garçom e que vai bem. Se tiver alguém do grupo que come bem, uma saborosa salada caesar (US$ 17,95) complementa sem precisar pedir mais um prato de macarrão — e que com certeza vai sobrar. Eles ainda servem uma cestinha de pães da casa, sem qualquer custo adicional. Se tomar uma água, que tradicionalmente não é cobrada nos Estados Unidos, a conta fica em um bom valor para três, sem pesar muito no bolso de nenhum dos clientes. 

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Onde: 200 W 44th St, New York. Todos os dias, 11h30/23h. Recomendado reservar. 

Sylvia’s

No bairro do Harlem, em Nova York, a parada é no Sylvia’s. É um restaurante histórico da região, em funcionamento desde 1962, que serve a autêntica comida da Louisiana e que eles chamam de “gastronomia da alma”. Não dá pra sair de lá sem experimentar o frango da casa — até mesmo o ex-presidente Barack Obama pode ser visto degustando a iguaria em uma foto na parede. Uma das opções é o ”smothered chicken” (US$ 21), que vem assado e com um molho com assinatura da própria Sylvia. No paladar, uma mistura de doce com salgado, típico da culinária da região. O frango frito (US$ 21) também é gostoso. Apesar da porção ser de bom tamanho, contando também com dois acompanhamentos, a casa não permite que só um dos clientes peça e, depois, dívida a refeição. Uma boa saída, então, é escolher um principal e uma entrada — a pedida de Paladar foi o camarão frito (US$ 14), com sete peças. Ah, e nem pense em ficar só na água: o chá gelado (US$ 5,50) é muito bom e tem refil. 

Onde: 328 Malcolm X Blvd, New York. 11h/22h (dom., seg. e ter., 11h/20h). 

The Smith

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Gosta daquele café da manhã tipicamente americano a qualquer hora do dia? O The Smith é a opção mais certa. Em uma unidade ali perto do Central Park, o restaurante tem um amplo salão e filas de dar inveja aos concorrentes — na visita de Paladar, a espera passou de uma hora e a atendente sugeriu até de esperar em outro local. No entanto, a comida é realmente boa e muito farta. O tradicional macarrão com queijo — ou, simplesmente, mac’n’cheese — é uma entrada que poderia ser um prato principal. Tem um blend de queijos e ainda vem com uma crosta dourada. De comer rezando, sai por US$ 21. Os ovos beneditinos (US$ 24), com pão, ovo pochè, presunto, molho holandês e batata doce, pode ser um bom complemento e é uma das principais saídas da casa. Já quem gosta de panquecas (US$ 19), a opção do The Smith é feita de leitelho, mascarpone e castanhas. 

Onde: 1900 Broadway, Nova York. Seg. a qui., 8h/23h. Sex., 8h/00h. Sáb., 9h/00h. Dom., 9h/23h.

Chote Miya

Depois de atravessar a ponte do Brooklyn e se maravilhar com a arquitetura do antigo bairro operário de Nova York, uma das principais paradas é no Time Out Market — é, resumidamente, um espaço que reúne diversos restaurantes. Tem o Celestine’s, que é caríssimo e com filas intermináveis. Mas outra boa pedida está escondida ali no meio: o Chote Miya. O local oferece autêntica culinária indiana, com muito tempero e pimenta. De novo: muita pimenta. Muita. Se gosta da ardência, o paneer kurchan (US$ 15), que é um curry com batata e muitas especiarias, alimenta bem. Se fizer muita questão e quiser comer muito, a porção de couve-flor (US$ 8) é agridoce e agradável. Pra cortar a pimenta, não deixe de pedir um mango lassi (US$ 5), feito com iogurte e manga, e que corta bastante a ardência pra quem não está acostumado. 

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Onde: 55 Water St, Nova York. Todos os dias, 11h/21h30. 

No Chote Miya,paneer kurchan traz mistura de especiarias em prato saboroso Foto: Matheus Mans

Jacob’s Pickles

Um restaurante especializado em picles? Temos! O Jacob’s Pickles, pertinho do Museu de História Natural, lembra um pouco da culinária do Sylvia’s, mas com uma pegada mais contemporânea. O Biscuit Sandwich (US$ 15) é um prato gigantesco que traz frango frito, mel e picles de pepino em um pão de leite. A casa ainda tem picles frito (US$ 9) é um gostoso mac’n’cheese — cá entre nós, até melhor do que o do The Smith. De sobremesa, o Jacob’s Pickles tem um dos doces mais divertidos de NY: a Oreo frita (US$ 5). 

Onde: 509 Amsterdam Avenue, Nova York. Todos os dias, 10h/00h.

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