Seu sonho é aprender a cozinha mas você não tem ideia de por onde começar? Vem que a gente te ajuda! Escolher a instituição que tem mais a ver com você é um excelente primeiro passo. Por isso, criamos uma série de quatro matérias para te contar mais sobre diferentes tipos de escolas gastronômicas de SP.
A primeira é a Escola Wilma Kövesi de Cozinha, cujo nome já diz tudo. A ideia não é diplomar profissionais da gastronomia e pronto. Na pequena casa da rua Cristiano Viana, o princípio que move os docentes é bem parecido com o da personagem Auguste Gusteau, do filme infantil Ratatouille: qualquer um pode cozinhar, de iniciantes a iniciados, de amantes a apaixonados.
O começo de tudo
A escola nasceu em 1985, como Centro de Criatividade Doméstica, com sede no Itaim Bibi. Ao ver a necessidade de jovens da sociedade paulistana de aprenderem a cozinhar, Wilma Kovesi decidiu criar uma instituição que ensinasse, a princípio, mulheres em vias de casar a se virar no fogão de casa. No entanto, para a surpresa de muitos à época, grupos de homens profissionais liberais também se interessaram pelas aulas.
Dali em diante, Dona Wilma deu muitas aulas e convidou renomados chefs para ministrar aulas especiais. Em 1983, a escola foi transferida para Cerqueira César, onde permanece até hoje. Em meio a tudo isso, o nome também teve que mudar. Apesar da grande fama, a instituição que era sempre referenciada como “a escola da Wilma”, acabou mudando de nome para Escola Wilma Kövesi de Cozinha, para facilitar o boca a boca.
Lá, foram tratados os mais diversos temas, dos clássicos às novidades do momento, desde a inovação do microondas, até comidas light e culinárias internacionais para além da francesa. E, durante essas décadas, o corpo docente sempre contou também com reforço de grandes nomes como Laurent Suaudeau, Claude Troisgros, Ana Soares, Alex Atala, Carla Pernambuco e Carole Crema, docente na escola até os dias de hoje.
O perfil da escola hoje
“Aqui na Wilma Kövesi a gente ensina o pensar a cozinha”, conta a docente Marina Hernandez. Ela destaca que na escola, os professores também explicam procedimentos simples, ajudando alunos a entenderem e refletirem sobre as razões pelas quais eles devem ser feitos da forma correta. “A pessoa sai entendendo bem a base do que está fazendo. Ela pode fazer um pouco, o importante é continuar, porque a prática é essencial. A pessoa tem que sair com um olhar diferente”, conta.
Já o docente Vitor Patoh defende que a flexibilidade da escola é o grande destaque. “Aqui transcendemos a técnica, há liberdade para um professor fazer de um jeito e outro fazer diferente, o mais importante é o aluno entender a lógica da cozinha até para criar o seu próprio jeito. A liberdade que a escola dá é muito empodera as pessoas para que tenham uma cozinha autoral e não apenas determinada por nós”.
“Essa escola é para quem gosta de cozinha em qualquer nível, pode gostar de comer, de conhecer ingredientes ou de viajar para conhecer culturas. Se a pessoa gosta de cozinha em qualquer nível, o lugar dela é aqui. Se ela tem interesse em confraternizar e encontrar pessoas que se interessam por cozinha, aqui também é o seu lugar”, completa Marina.
Tipos de aula
O curso de principiantes é voltado para o beabá da cozinha, desde aprender o que são os temperos, até como fazer uma boa carne, estrogonofe e outros preparos típicos do dia a dia. O pacote de seis aulas das 19 às 22h, uma por semana, sai a R$ 2.520.
Outra aula voltada para a cozinha doméstica é o guia de bolso (R$ 410), focado no ensino de receitas práticas para quem tem um cotidiano corrido, quer comer de maneira mais saudável e fugir da armadilha de pedir delivery todo dia.
Há também curso de confeitaria aplicada (10 parcelas de R$ 920, semestral) - no qual o aluno aprende sobre fermentos, massa e como assar o pão perfeito -, o Lab de Cozinha WK (12 parcelas de R$ 1.458, anual) - 38 aulas com técnicas de cozinha para colocar na rotina -, e o Cozinha Mundo (10 parcelas de R$ 736, semanal) - que viaja pela culinária de outros países em 16 aulas.
Além dos cursos mais longos, há também a oferta de aulas avulsas, como de comida japonesa, tailandesa, tortas e mais. Esses, saem por volta de R$ 400 a aula. Ah, e se a ideia é fazer encontros corporativos ou de família e amigos, também é possível fazer aulas customizadas para grupos fechados que buscam uma confraternização ou “team building” gastronômico.
Por que estudar na Escola Wilma Kövesi de Cozinha?
Marina Hernandez destaca que a escola é uma boa escolha para quem procura algo com menos rigidez, “nós estamos bem mais próximos do dia a dia, sem abrir mão da técnica e das bases culinárias”.
Por sua vez, Betty Kövesi, atual administradora da escola e filha da fundadora, conta que a cozinha é intuitiva. “Quem ainda não despertou a intuição e acha que não sabe cozinhar, vem para uma escola na intenção de aprender a pensar os processos. Mas em algum momento, essa pessoa consegue se descolar da mecanização de receitas e se deixa aflorar. Não queremos que o aluno saia daqui cozinhando exatamente da mesma forma que os professores. Se fosse assim, a cozinha não teria o encanto que tem, queremos que as pessoas imprimam a sua própria marca”.
“Você termina o curso olhando o ingrediente, tendo em mente um repertório técnico e sabendo que técnica você vai usar naquele ingrediente para alcançar o resultado desejado”, completa Betty.
É uma escola de cozinha voltada para cozinheiros, amadores ou profissionais, caseiros ou de grandes cozinhas, que buscam se relacionar de uma forma diferente com o ato de cozinhar, refletindo e aprendendo, de fato, por que usar cada ingrediente, cada base, cada passo nessa dança.
Onde
Rua Cristiano Viana, 224 - Cerqueira César
Site: https://wkcozinha.com.br/
Telefones: 11 3063 1592 / 11 30829151
Whatsapp: 11 999731775
Aulas presenciais e on-line