Pode-se dizer muito sobre a região de Beaujolais, na França: que sofreu com a má fama de seu Beaujolais Nouveau, um vinho feito para ser tomado novo e que, algumas vezes, peca pela má qualidade; que está na moda nos Estados Unidos, especialmente entre os bebedores de 30 anos, mais abertos a provar o que não foi alçado à glória; e até que oferece boa alternativa à Borgonha, vizinha ao norte, graças a seus dez crus, que produzem vinhos mais complexos e de guarda.
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O que não se fala é que o Beaujolais-Village, feito com a Gamay que vem das encostas das montanhas de solo granítico, é um passo muito acima do Nouveau, e que oferece qualidade a um bom preço.
Provei cinco rótulos com os sommeliers Gianni Tartari (ABS-SP) e Erivaldo Alves (Nino Cucina) junto de Luciana Bernardes e Ketty Alves, do Ráscal, que nos recebeu para esta degustação.