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Cerveja refrescante pode ter personalidade, muitos sabores e ser super aromática

Um avanço que o boom de artesanais trouxe para o repertório do bebedor é a ideia de que refrescante pode ser mais do que algo que mata a sede

Esse calorão pede cervejas refrescantes. E um grande avanço que o boom de artesanais trouxe para o repertório do bebedor é a ideia de que refrescante pode ser mais do que algo que mata a sede. Para hidratar, água. Para refrescar, a cerveja pode ter personalidade, muitos sabores, ser super aromática. Indico três rótulos com essa combinação arrasadora.

​DOGMA 1/2 RIZOMA

Preço: R$ 14 (350 ml), na cervejaria Dogma Com 4,5% de teor alcoólico, a versão session da Rizoma é uma delícia. A Rizoma (double IPA) já é um clássico da Dogma – que, aliás e não à toa, acaba de ser eleita pela terceira vez a melhor cervejaria brasileira no RateBeer. A versão session tem menos álcool, mas não menos brilho. O lúpulo está lá, no primeiro plano, limpo, aromático, fresco, do jeito que os hop heads gostam.

  Foto: Dogma

 

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MINIMAL RESPECT GERMAN PILS

Preço: R$ 28 (473 ml), no Empório Alto dos Pinheiros A Minimal chegou de fininho em meados do ano passado com uma IPA (a Bazooka, uma bela IPA) e uma catharina sour. Há pouco tempo, lançou com o Capitão Barley a excelente Japanese Dry IPA. E para aplacar o calor, essa german pils é um escândalo. Com 4,8% de teor alcoólico, é levíssima e citriquinha. Do tipo que dá vontade de tomar de litros.

  Foto: Minimal

 

GOOSE ISLAND MIDWAY SESSION IPA

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Preço: R$ 8,90 (355 ml, no EmporiodaCerveja.com.br) Por menos de R$ 10 você toma uma cerveja caprichada, levinha, com notas cítricas e frutadas, bem tropical, na medida para o verão brasileiro. A receita é gringa, mas a cerveja é produzida por aqui desde o ano passado. A vantagem da produção local é o frescor. E o lado bom de pertencer a um grande conglomerado é o controle de qualidade. Para ter na geladeira de casa. Tem 4,1% de teor alcoólico. 

  Foto: Goose Island

Cervejas paulistanas reunidas

Reflexo da mudança na lei de zoneamento, que passou a permitir a instalação de fábricas no perímetro urbano de São Paulo e foi seguida por uma onda de inaugurações, a cena de cervejarias paulistanas (com produção local) está cada vez mais legal. É claro que muitas marcas ciganas, como a Urbana, são a cara da cidade. E é quase injusto fazer distinção entre ciganas e fixas. Mas o fato é que, no feriado do aniversário da cidade, pela primeira vez as paulistanas se reuniram sob esse recorte. Dogma, Goose, Van der Ale, Wot, Vórtex, Avós, Nacional, Tarantino e Capitão Barley serviram bebida fresquíssima. Vale a torcida para que seja o primeiro de muitos encontros.

  Foto: Ariel Martini

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