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Cervejas gringas desaparecidas voltam às prateleiras brasileiras

Anderson Valley, Pilsner Urquell e Six Point voltam ao Brasil pelas mãos da Beertopia, recém-lançada por Renato Lima e David Ivy

Uma nova leva de notícias cervejeiras tira da lista de desaparecidas das prateleiras brasileiras três grandes nomes: Anderson Valley, Pilsner Urquell e Six Point.

A volta de Anderson Valley e a Pilsner Urquell marcam a criação de uma nova importadora, aBeertopia, recém-fundada por Renato Lima e David Ivy, ambos ex-Uniland.

Cerveja Urquell. Foto: David W Cerny|NYT

A Anderson Valley, grande nome da cena cervejeira americana, foi a primeira marca gringa trazida pela Tarantino, em 2009. Você deve se lembrar das latas com o urso com chifres de alce de onde saem cervejas potentes, bem ao estilo americano.Pois bem, estão de volta, em lata e barril, a Boont Amber Ale (leia mais abaixo), a Hop Ottin’ IPA e a Heelch o’Hops Double IPA. Vêm também duas goses, a Briney Melon e a Framboise Rose. E tem mais, só em barril chegam rótulos para ficar de olho. Os três são da Anderson Valley Wild Turkey Barl Series, parceria entre a cervejaria e a destilaria de bourbon. A Wild Turkey Bourbon Barrel Stout é uma stout maturada por três meses em barril de carvalho da Wild Turkey. A Wild Turkey Old Fashioned é uma brown ale com casca de laranja, envelhecida em barril de carvalho com adição de bitters aromáticos. E a Salted Caramel Porter é uma porter doce com adição de sal e também envelhecida em barris.

Para falar primeiro dos rótulos americanos, a Six Point já está nas prateleiras dos grandes empórios cervejeiros. Voltam ao país rótulos incríveis, como a The Crisp (pilsner, leia mais abaixo), e a Resin, uma double IPA que vale como um curso do que são notas de pinho ou resina na cerveja. Chegam pela primeira vez a helles Alpenflow, a Righteous Ale Barrel Aged (cerveja de centeio envelhecida em barril de carvalho de rye e bourbon) e a session IPA Lo-Res. Completam a lista a Sweet Action (uma belgian golden), a Bengali (american IPA) e a Jammer (gose). Os rótulos da cervejaria nova-iorquina estavam sumidos desde 2015, quando a marca parou de ser importada depois do fechamento da Lorch. Agora volta pela Multibeer.

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Já a Pilsner Urquell é representante dos clássicos. Ícone que marca o nascimento do estilo mais conhecido do mundo (pilsner), a cerveja produzida em Pilsen, na República Tcheca, volta para o Brasil em garrafa e barril.

A estimativa é de que tanto as Anderson Valley como as Pilsner Urquellcomecem a chegar ao mercado em novembro – os contêineres aportam ao longo da próxima semana.

Six Point The Crisp

R$ 24 (473 ml, no Empório Alto dos Pinheiros)

Uma pilsner brilhante, limpa, aromática e fácil de beber (parece que o copo – e o bolso – está furado). As notas florais, típicas dos lúpulos alemães, pulam na cara. São evidentes, mas delicadas. É uma cerveja refrescante e elegante.

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Americana Six Point The Crisp volta às prateleiras brasileiras Foto: Beertopia

 

Boont Amber Ale

Sem preço definido

Essa amber ale equilibra as notas de caramelo que vêm do malte e uma coleção de aromas terrosos e herbais do lúpulo. É uma cerveja com cara de fim de tarde, notas de toffee, mas fim de gole refrescante e limpo. Que bom que vai voltar a ter no Brasil!

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Boont Amber Ale, da Anderson Valley, grande nome da cena cervejeira americana Foto: Beertopia

 

Pilsner Urquell

Sem preço definido

Ela é “A” pilsen, a primeira cerveja dourada, limpa e cristalina produzida no mundo e que virou a definição de cerveja por anos e anos (até que, felizmente, o resgate de outros estilos começou a ganhar força com a Revolução Cervejeira). A combinação do delicado floral com notas de biscoito e pão fazem dela uma cerveja leve, boa companhia para conversas longas. Se encontrar servida em barril, peça um copo.

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Pilsner Urquell, produzida na República Tcheca, volta para o Brasil em garrafa e barril Foto: Beertopia

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