Das coisas que mais gosto nos bares de autosserviço (em que você alimenta um cartão com crédito e enche o próprio copo), é misturar cervejas. Às vezes duas sours juntas ficam melhor do que uma sozinha. As IPAs pesadas ganham leveza diluídas em cervejas mais neutras.
Também é divertido temperar cerveja. Pense na michelada, bebida com cerveja, sal, limão, molho inglês e gelo. Aliás, se a sede é muita e o calor é bravo, ponho gelo na cerveja (não sendo um rótulo caríssimo) numa boa.
E dá para misturar cervejas a outras bebidas. A sommelière Priscilla Colares faz uma mimosa incrível, a juicy weiss, com suco de laranja e weiss.
Cerveja não é um líquido imaculado. Fomos de um extremo a outro, de tomar cerveja sem pensar a tratar a bebida com tanta cerimônia que dá preguiça de sair para beber. Experimente “blendar” cervejas (é tendência!) ou preparar a juicy weiss.
Guapuru e Ajubá
R$ 39,99 (437 ml, cada)
No meio cervejeiro mais geek, “blendar” cervejas é tendência há tempos. Tanto que existem cervejas lançadas em dupla, que blendam bem. É o caso da Guapuru e da Ajubá, da Oca. Elas têm a mesma base – são double sours, com 7% de teor alcoólico, com lactose. A Guapuru leva amora e jabuticaba, é mais azedinha, fresca. A Ajubá tem adição de manga e banana, é mais corpulenta e exuberante. Juntas, formam uma bebida tropicácida.