A cidade de São Paulo neste último final de semana recebeu uma vez mais o São Paulo Coffee Festival, evento global que teve sua primeira edição em Londres voltado para o público amante do café. Inicialmente sua concepção era a de um evento de conexão entre consumidores e a indústria dos cafés especiais, principalmente cafeterias e microtorrefações, num ambiente lúdico complementado por atividades culturais como música e artes em geral, cujo sucesso fez replicar edições em diversas cidades como Los Angeles e Roma.
No caso de São Paulo, cidade multicultural e cosmopolita, esse conceito inicial teve adição de ingrediente que é seu principal diferencial ao abrir portas aos cafeicultores e suas associações, criando forte conexão com o público consumidor. Esta é uma forte tendência no setor dos produtos hortifrutigranjeiros, como ocorre há tempos nas feiras livres e, mais recentemente, nas feiras especiais temáticas, na forma de comércio direto.
Como acontece nas edições em outros países, muitas empresas decidiram apresentar seus novos produtos, bem como algumas adotando o modelo de financiamento coletivo. Novidades como moedores de café, métodos de preparo e até torradores, de amostras e de pequeno porte, estiveram à disposição aos visitantes da feira para testes.
Diversas competições aconteceram durante todo o evento, algumas como parte da programação oficial do evento e diversas outras informais promovidos pelas empresas que capricharam em seus estandes. Um ponto muito importante a ser destacado foi a presença das maiores torrefações do mercado, que apresentaram não somente um portfólio de produtos de alta qualidade como também provenientes grãos de outros países, além de soluções que atendem à crescente demanda por produtos amigáveis com a Natureza e de menor pegada de carbono.
Três dias intensos em sua programação e um público surpreendente de coffeelovers fez o gigantesco prédio da Bienal literalmente respirar cafeína.
Vida longa ao São Paulo Coffee Festival!