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Histórias e experiências sobre o café

Um café para dividir

Um café para dividir

Arte com café cria fortes laços emocionais

Os laços afetivos criados por peças artísticas podem tornar inesquecíveis as experiências sensoriais.

Existem diversos estudos que demonstram a importância de se empregar diferentes estímulos sensoriais para destacar um em particular, seja por meio de sons, um ambiente com iluminação especial e até mesmo o material empregado no recipiente usado numa degustação.

Xícaras Illy Art Collection. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Ao associar diferentes estímulos, a experiência ganha em complexidade e, por consequência, maior fixação na memória de quem participou.

A italiana illycaffè, em particular o iluminado Sr. Ernesto Illy, químico de formação e apaixonado por Belas Artes, procurou integrar as diferentes expressões artísticas como parte do legado que a empresa poderia deixar, sempre associado aos seus grãos.

Sua xícara de espresso foi lançada em 1991 e é obra do arquiteto italiano Matteo Thun. Recebeu um design tão especial que se tornou referência no mercado devido às suas elegantes proporções e design, além da "orelha" com forma única, que facilita ao segurar.

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O passo seguinte foi a criação da Illy Art Collection, constituída por xícaras cujos grafismos são lavras de grandes artistas, em tiragem restrita. Entre os artistas convidados, figuram WeiWei, Stefan Segmeister e Francis Ford Coppola.

Arte: Camila Rosa.  

O Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy, que está em sua 9ª Edição, seleciona os melhores lotes de café de cada país fornecedor para destacar o melhor entre todos os cafeicultores globais da empresa. Nesta vez são 9 países representados: Costa Rica, El Salvador, Etiópia, Ruanda, Índia, Hondura, Nicarágua, Guatemala e Brasil.

Para apresentar uma visão artística de cada país, introduzindo aspectos culturais e a sinalização de esforços com produção mais ecológica, 9 artistas criaram pôsteres especialmente para esta premiação de 2024, sendo a Camila Rosa a autora do que representa o Brasil.

Para finalizar, uma curiosidade: um dos artistas que melhor soube dar uma roupagem à Brasília foi o carioca Athos Bulcão. A partir de belos grafismos geométricos, ele criou painéis e afrescos que podem ser encontrados em diversos prédios na capital federal.

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Pires do conjunto de Athos Bulcão. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

Apreciador de café, ele criou, no final dos anos 1990, uma xícara que faz parte de uma hoje rara coleção do Café Belini, localizado na Asa Sul, 314, e que tive a felicidade de adquirir a última caixa!

 

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