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Histórias e experiências sobre o café

Um café para dividir

Um café para dividir

Cafés brasileiros simplesmente excelentes

O primeiro concurso de qualidade de café do mundo foi realizado no Brasil em 1991.

O ano de 1991 teve cotações de café muito baixas, quando produtores venderam café finíssimos a U$36 a saca de 60 kg contra, nos dias de hoje, preços médios de U$270. Ou seja, era prejuízo certo.

Secagem em terreiro pavimentado. Foto: Rodrigo Ramos.

Como forma de estimular os produtores a manterem um padrão de qualidade para sua linha de café, o italiano Ernesto Illy, na época presidente da torrefação illycaffè, de Trieste, criou o 1º Prêmio Illy de Qualidade de Café para Espresso, sendo o primeiro concurso no mundo premiando os cafeicultores pelo critério de qualidade sensorial. O vencedor recebeu U$30mil, que era quantia muito significativa (e ainda é...), enquanto todos os lotes adquiridos pela empresa, inscritos ou não no concurso, receberam o valor de U$90 por saca, que cobria todos os custos e dava uma boa folga ao produtor.

Este modelo foi o precursor do chamado Comércio Direto ou Direct Trade, comercialização sem intermediários, que ao longo dos anos ganhou muita importância.

Sessão de Avaliação de Café (Cupping). Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

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Em 1998, uma proposta ousada foi feita pela BSCA - Associação Brasileira de Cafés Especiais junto à OIC - Organização Internacional do Café, que reúne a maioria dos países produtores e consumidores, e à SCAA - Specialty Coffee Association of America, que foi sucedida pela SCA - Specialty Coffee Association, para organizar um concurso de qualidade de café entre produtores com processos organizados pela entidade brasileira e que, ao final, os lotes vencedores seriam submetidos a um leilão virtual onde interessados de qualquer parte do mundo pudessem participar.

A edição de teste aconteceu em 1999 e marcou o início do principal concurso de café no mundo, o Cup of Excellence.

O concurso ganhou destaque já no início dos anos 2.000, despertando o interesse de outros países produtores de café, que passaram a solicitar a realização do certame com a então recém criada empresa detentora dos direitos de organização, a ACE - Alliance for Coffee Excellence. Atualmente, são 17 países participantes e os leilões se tornaram lendários devido aos lances, alguns dos quais se tornaram históricos pelo valor oferecido.

Em 2.005, a Fazenda Sertão, de Da. Nazareh Pereira, de Carmo de Minas, experimentou a sensação de ter o maior lance do mundo para um lote de café até aquele momento. As sacas de grãos de uma gleba centenária de Bourbon Vermelho, lote campeão do Brasil, recebeu da torrefação canadense Café Artigiano, de Vancouver, Columbia Britânica, o lance vencedor de U$49,75/libra peso, o equivalente a surpreendentes U$6.580 a saca de 60kg. Você pode conhecer alguns lotes muito bem preparados da Fazenda Sertão pelo e-commerce.

Caixa Micro Lotes Campeões Orfeu. Foto: Divulgação.

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No certame de 2023, a Fazenda Sertãozinho, do Café Orfeu, foi a grande vencedora com um lote da variedade ancestral Gueisha, produzido na Fazenda Rainha, em São Sebastião da Grama, SP, que teve parte destinada ao mercado brasileiro numa edição muito especial em garrafas de vidro numeradas e em uma luxuosa caixa. Junto vem outra garrafa, também numerada, como lote vencedor da competição Aroma BSCA, de grãos da variedade Arara, que se tornou destaque pela qualidade sensorial que oferece.

O conjunto pode ser adquiro pelo e-commerce da empresa e no Empório Santa Luzia.

 

É uma rara oportunidade de experimentar bebidas de lotes que somente mercados privilegiados terão acesso.

 

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