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Histórias e experiências sobre o café

Um café para dividir

Um café para dividir

O papel na história do café

Invenção de uma senhora alemã mudou para sempre a preparação do café

No início do Século XX, uma dona de casa, que era apreciadora de café, porém se sentia incomodada com o pó que ficava nas xícaras com os filtros de pano da época. Amalie Auguste Melitta Bentz, criativa e persistente, fez diversos testes com papel tipo mata borrão e uma caneca de metal que na parte superior tinha uma tela perfurada para a passagem do café filtrado.

Filtro Melitta original, de 1908. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal


No ano de 1908, o Serviço Imperial de Patentes da Alemanha concedeu a patente de sua invenção e, logo em seguida, Melitta criou sua empresa para a produção do sistema de filtro de papel.

O filtro de papel definitivamente mudou a forma de preparo de café com um sistema simples e prático, acessível a todas as pessoas. Por exemplo, retém partículas muito finas, permitindo diferentes perfis sensoriais com diferentes tempos de extração com um mesmo tipo de grão. Por outro lado, retém boa parte dos óleos contidos nos grãos de café e que, após a torra, tornam-se saturados, devendo ter consumo restrito.

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Daí para frente, todos os métodos de preparo que empregam filtro de papel são, na verdade, variantes do pioneiro alemão de Dona Melitta. As variações existentes são de formato, alguns com ondas, outros com fundo chato e assim por diante.

Filtro TriZone, Melitta/USA. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal


Hoje, existem materiais modernos e alta tecnologia envolvida nos novos filtros, sendo o de base de bambu o que há de muito interessante, permitindo composição com fibras curtas ou longas, levando a resultados de extração muito diferentes e que podem ser explorados em nossas residências a um investimento muito pequeno. Vale a pena testar os diferentes tipos de materiais para comparar os resultados sensoriais de um mesmo café.


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SOBRE O DIA 14 DE ABRIL

Muita gente no Brasil, e somente no Brasil, comemora o dia 14 de abril como o Dia Internacional do Café. Na verdade, surgiu como uma pegadinha, sendo data absolutamente desconhecida nos outros países... No entanto, como a data de certa forma "pegou", muitos lançamentos ou ações de empresas são acontecendo nesta semana.

QUINZENA DO CAFÉ - CASA SANTA LUZIA O mais tradicional dos empórios dos Jardins, no clássico enderenço à Alameda Lorena, é o Empório Casa Santa Luiza, que tem uma seção considerada a mais completa de cafés na cidade. Para promover a cultura do café, promoveu a agitada Quinzena do Café - Terroirs do Brasil, encerrada hoje, com diversas degustações, workshops e palestras, abertas ao público em geral. Mesmo que você não tenha tido oportunidade de participar, vale uma passada para saber dos novos rótulos disponíveis na seção.


GELATO DE CAFÉ BRANCO A Artisano Gelato, em comemoração ao dia 14 de abril, lançou um sabor muito especial: o supreendente Caffè Bianco Stracciatella. É um ousado sorvete de flocos com base de "café branco", sem a cor do café, porém com sabor muito bem desenhado.

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BACI PERUGINA E O BOMBOM CAFFÈ

A Baci Perugina, tradicional chocolateira italiana, está apresentando o seu bombom Caffè, composto com café e avelãs, num resultado muito saboroso, para comemorar o Dia do Café, que pode muito bem ser todos os dias... O grafismo da caixa, belíssimo, é um dos destaques.

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