Empresa de pão de mel planeja expansão por meio de franquias e já fatura R$ 12 milhões

Expectativa da Água na Boca é abrir 25 quiosques e mais cinco linhas de produção para ganhar mercado em 2013

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A receita de pão de mel da avó Fernanda fazia a alegria das tardes do diretor comercial Caio Prado. E o seu doce preferido na infância transformou-se no principal negócio da família. A empresa Água na Boca vende pães de mel para as principais redes de supermercado do País e agora investe na expansão da marca por meio de franquias. A expectativa é faturar R$ 16 milhões em 2013, 33% a mais que os R$ 12 milhões obtidos em 2012.

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“Minha mãe tinha a receita da minha avó e meu pai teve a ideia de profissionalizar o produto, colocar código de barras, tabela nutricional e embalagem bonita para vender em supermercados, lojas de conveniência e padarias”, conta Caio, que comanda a empresa ao lado da irmã, Paola.

O crescimento da empresa foi rápido. Ao fechar contratos com hipermercados como Carrefour, Zaffari e Walmart, por exemplo, a produção diária saltou de 100 unidades, em 2009, para 30 mil atualmente.

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Agora, o negócio familiar pretende pavimentar a expansão por meio de franquias, novamente uma ideia trazida pelo pai de Caio. “Estávamos na fábrica e eu sempre peço para pegar um pão de mel que acabou de sair do forno para experimentar. Foi aí que meu pai teve a ideia: vender um pão de mel feito na hora, que ficaria muito melhor. Mas isso só seria viável se fosse em loja, em um quiosque”, relata Caio.

Atualmente, a rede tem uma loja própria e quatro franquias nas cidades de Guarulhos, Campinas, Goiânia e Sobral, no Ceará. O plano é abrir outras 25 unidades até o fim de 2013. Para abrir um quiosque da marca, o investimento inicial é de pelo menos R$ 93 mil. A marca estipulou o tempo médio do retorno em até 36 meses e o lucro mensal oscila entre R$ 6 mil e R$ 12 mil.

Estratégia. As duas fábricas instaladas em Barueri, na Grande São Paulo, não conseguem atender todo o Brasil, dessa forma, a rede também pretende aumentar o número de fábricas por meio do sistema de franquias. A ideia é fornecer a massa e o recheio para o franqueado cuidar da linha de montagem: assar, rechear, cobrir, embalar e distribuir os doces para redes de supermercado e outros varejistas.

De acordo com Caio Prado, o Brasil comporta 14 franquias do modelo, com investimento inicial de R$ 330 mil. Os planos são abrir cinco unidades em 2013.

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A diretora-geral do Grupo Bittencourt, Claudia Bittencourt, aponta que o franchising está evoluindo de todas as formas e as franquias de fábricas são uma tendência do setor. De acordo com a consultoria especializada em franquias, a unidade pode cuidar de todo o processo de produção ou encerrar parte da montagem do produto.

“Dependendo da região que a fábrica está, ela não tem condições de atender o Nordeste, por exemplo, por uma questão de frete ou outros fatores. Nesse cenário, as franquias aparecem como uma alternativa para a rede traçar seu plano de expansão”, afirma.

 
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