Como Elon Musk se tornou a pessoa mais poderosa do mundo? | Dois Pontos

Vodcast aborda acúmulo de poder do bilionário, que transcendeu os negócios e agora influencia a política americana

Em 2024, Elon Musk acelerou nos negócios. Ele conseguiu colocar no ar o Starship, viu a Neuralink realizar implantes cerebrais e acompanhou a valorização da Tesla, que recuperou as perdas do começo do ano. A maior vitória no ano do bilionário, no entanto, foi no mundo político. Após injetar US$ 132 milhões na campanha de Donald Trump à Casa Branca, Musk conseguiu empurrar o republicano para a vitória.

Musk, cujas opiniões e tuítes às vezes insensíveis o tornaram uma figura polarizadora, já era o homem mais rico do mundo com larga vantagem - atualmente, sua fortuna é de US$ 343 bilhões, segundo a Bloomberg. Ele também já tinha o maior “megafone” do mundo desde que comprou o Twitter por US$ 44 bilhões. Por lá, ele tem mais de 200 milhões de seguidores.

Agora, o bilionário terá o ouvido do presidente dos EUA. No governo, ele terá acesso aos chefes de todas as agências reguladoras de Trump, algumas das quais supervisionarão sua constelação de empresas que abrangem os setores de inteligência artificial (IA), exploração espacial, energia solar, implante cerebral, túneis e veículos elétricos. Musk até conseguiu seu próprio lugar à mesa - como chefe de uma nova “comissão de eficiência do governo” -, o que aumenta seu poder local e internacionalmente.

A combinação bombástica de dinheiro, mídia e poder político torna Musk um dos homens mais poderosos do mundo - talvez, o maior deles quando se trata de um cidadão “privado” -, um movimento com quase nenhum precedente na história.

Para entender o papel de Musk, sua relação com Trump e seus interesses e conflitos no xadrez global, o Dois Pontos conversou com Filipe Figueiredo, colunista do Estadão, comentarista de política internacional e criador do podcast Xadrez Verbal, e com Paulo Fernando Silvestre Jr., consultor, professor e pesquisador na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

O episódio é apresentado pela colunista do Estadão, Roseann Kennedy, com a participação de Bruno Romani, editor do Link, editoria de tecnologia do jornal.

Sobre o programa

O vodcast Dois Pontos, apresentado por Roseann Kennedy, vai ao ar às quartas-feiras, mergulhando em assuntos atuais e reunindo dois convidados em um debate.

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