Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) transformou o Bicentenário da Independência, comemorado nesta quarta-feira, 7, em ato político-partidário mesclado a festividades cívico-militares. Com participação prevista em eventos em Brasília e no Rio, o presidente reforça a retórica inflamada e aponta ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como adversários.
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Após abrir as celebrações em Brasília, Bolsonaro vai estar em Copacabana, na zona sul do Rio, seu berço político. À tarde, ele é aguardado no trio elétrico do pastor Silas Malafaia. A mistura da eleição com eventos militares preocupa. Em São Paulo, pelo menos 250 caravanas de outras cidades devem participar das manifestações pró-presidente na Avenida Paulista. Eventos similares estão previstos em todos os Estados, assim como o tradicional “Grito dos Excluídos”, organizado por movimentos sociais de esquerda.
Mais cedo, o presidente voltou a convocar a população para ir às ruas por ocasião da Independência. Durante entrevista à TV Brasil no Palácio do Alvorada, ele afirmou que “o que está em jogo é a nossa liberdade, é o nosso futuro, e a população sabe que ela é aquela que nos dá o norte para as nossas decisões”.
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