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Weintraub anuncia pré-candidatura à prefeitura de São Paulo mesmo sem partido

Ex-ministro da Educação de Bolsonaro diz que vai apresentar recurso para se candidatar sem filiação partidária; nome de vice ainda será anunciado

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Foto do author Julia Camim

O ex-ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub (PMB-SP) anunciou, via redes sociais, sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo. No fim de janeiro, o ex-ministro já havia dito em uma live que gostaria de concorrer ao cargo nas eleições municipais deste ano.

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Filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), Weintraub pretende utilizar na disputa o número 37, que não representa nenhum partido e sim um de seus salmos preferidos da Bíblia. A escolha aponta a vontade do ex-ministro de concorrer de forma independente contra os candidatos já oficializados na disputa. Em suas publicações, ele se coloca como o “único que enfrenta Boulos, Tabata ou o centrão”.

Apesar da promessa, a Constituição não permite a candidatura sem filiação partidária. Em relação a isso, Weintraub diz que irá apresentar ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) recurso para possibilitar sua participação no pleito.

Relacionando sua pré-candidatura à organização sem fins lucrativos “Farol da Liberdade”, o ex-ministro declara já possuir um candidato a vice, que terá seu nome anunciado em breve.

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub pretende conseguir permissão para concorrer à prefeitura de São Paulo. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Já seu plano de governo para a prefeitura foi exibido em uma live realizada na segunda-feira, 11. Na transmissão, Weintraub defende o investimento em segurança pública, o corte de verbas voltadas à cultura e a diminuição do número de secretarias de São Paulo.

Antigo aliado de Bolsonaro, a relação dos dois se desgastou devido às eleições de 2022, quando o ex-presidente decidiu apoiar seu então ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, para ser candidato ao cargo de governador do Estado de São Paulo. Weintraub teria ficado “magoado” com a decisão porque gostaria de ser o candidato a receber o apoio do então presidente.

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