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Compra de móveis requer planejamento

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Por crespoangela

Texto de Maria Rehder

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Muitas pessoas já têm o hábito de fazer uma boa pesquisa de mercado antes de trocar os móveis da casa. Entretanto, não é só o preço que deve ser avaliado no momento da busca. Qualidade na prestação de serviços de atendimento e entrega e postura socioambiental dos fornecedores e pontos-de-venda são aspectos que, quando avaliados com antecedência, podem evitar grande dores de cabeça.

A arquiteta Flavia Ralston ressalta que, antes de sair às ruas para escolher seus móveis, as pessoas devem fazer um planejamento para ter certeza do que realmente estão buscando. "É muito importante avaliar a praticidade da mobília e, se possível, escolher tons neutros, pois estes levam mais tempo para cansar o consumidor", indica.

Após definir o que vai buscar nas lojas, o próximo passo é pegar a fita métrica e medir todos os espaços da casa. "É muito importante que as pessoas já cheguem às lojas com uma noção de espaço. Mesmo aqueles cantinhos que não estão previstos na disposição de um móvel devem ser medidos, pois o consumidor pode se interessar por alguma outra peça no momento da compra", aponta a arquiteta.

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As portas e elevadores também devem ser medidos pelo consumidor para facilitar o trabalho dos entregadores. "A fita métrica é uma grande aliada nos pontos-de-venda, pois os móveis têm de ser medidos na loja para evitar surpresas no momento da entrega e, principalmente, na sua disposição na casa", ressalta Flávia.

Os marceneiros também são uma boa opção para quem prioriza a qualidade e quer escolher um modelo específico. "Como os preços variam muito, não posso dizer que as lojas de varejo são a melhor opção. Já consegui também boas ofertas com os marceneiros", afirma a arquiteta.

Compra segura e sem dores de cabeça

A objetividade diminui o espaço dos vendedores para a indução da compra de produtos desnecessários. "Após escolhida a peça, o prazo de entrega e detalhamento do produto devem ser destacados na nota fiscal", afirma Samasse Leal, advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste).

O procedimento indicado por Samasse também deve ser adotado para a contratação de serviços de marceneiros. Se estes não tiverem como emitir uma nota fiscal, o consumidor deve ter em mãos algum documento para a comprovação de seu pedido.

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Já no ato do recebimento, é importante checar se a peça tem defeito. "Ao verificar algum problema com o móvel, o consumidor pode pedir a sua substituição, devolvê-lo e exigir seu dinheiro de volta. Se quiser ficar com a peça, pode negociar um abatimento e seu valor com o fornecedor", diz.

A advogada lembra que algumas empresas pedem a assinatura de uma declaração negativa de defeito no ato do entrega para o indivíduo que recebe o móvel.

"Mesmo que uma outra pessoa receba a peça e assine o termo de entrega sem a verificação, ou se até mesmo o consumidor, posteriormente, descubra um defeito, de nada valerá está declaração. Isso porque os artigos 12, 18 e 26 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) asseguram a todos o direito de não aceitar produtos com defeito", explica.

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