O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, acusou o presidente Lula de usar o Palácio do Planalto como comitê eleitoral e avisou que a partir de amanhã, quando o PT oficializará seu candidato, o PSDB será rigoroso na fiscalização do uso da máquina pública, durante a campanha. "O Palácio do Planalto não pode ser usado como comitê. É necessário não só o PSDB como a Justiça e a sociedade fiscalizarem as eleições. É inconcebível a utilização da máquina pública. O povo paga imposto com sacrifício e o Brasil, infelizmente, é o campeão dos impostos injustos. Quem paga mais é a população de menor renda", afirmou. Neste sábado o PT realiza convenção nacional, na qual vai oficializar a candidatura do presidente Lula à reeleição. Também será confirmado José Alencar (PRB) como vice. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, afirmou o presidente Lula despachará normalmente durante a semana, fazendo, inclusive, vistoria de obras. E nos finais de semana fará campanha. Improvisação Ao comentar a afirmação do presidente Lula de que em time que está ganhando não se mexe, Alckmin, disse que o atual governo não tem um projeto definido e é "uma enorme improvisação". "Estamos perdendo oportunidades e em muitas áreas retrocedendo, indo para trás", afirmou o candidato. Ele lembrou que a coligação PSDB/PFL é a única grande. Indagado se a falta de coligações dos partidos maiores com o PT poderia dificultar a governabilidade, respondeu: "Um próximo mandato evidente que será mais complicado. Vai ter um problema de governabilidade preocupante". Ele ressaltou que a expectativa é de que o PT, nas próximas eleições, tenha uma bancada bastante reduzida em relação ao número atual, o que significa que Lula, no caso da sua eventual reeleição, não teria a mesma base parlamentar do primeiro mandato. Matéria alterada às 18h30 para o acréscimo de informação
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