BRASÍLIA – Cabo eleitoral de Rodrigo Pacheco na disputa pela presidência do Senado, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) caminha para manter o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, uma das mais importantes do Congresso.
Segundo Alcolumbre, um acordo entre lideranças de PSD, PT e MDB permitirá que o União indique o presidente do colegiado. “Eu vou pedir para os senadores o voto”, disse.
Alcolumbre criticou o senador Rogério Marinho (PL-RN), derrotado na disputa pela presidência. Uma das queixas do correligionário de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição de Pacheco era quanto à concentração de poder de Alcolumbre na CCJ.
“Eles não lembram que, no governo Bolsonaro, muitas matérias foram solicitadas para a CCJ dar celeridade. E eu atendi pedido do governo, o mesmo governo que apoiou o candidato que me criticou (Marinho)”, afirmou.
Fiador da indicação do deputado Juscelino Filho para o ministério das Comunicações, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) desconversou sobre as denúncias de uso do orçamento secreto para benefício próprio feitas pelo Estadão. “Eu não sei disso, eu estava só pedindo votos para o Rodrigo (Pacheco, reeleito presidente do Senado)”, disse.
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