Antes mesmo de anunciar sua saída do PSB, via Twitter, nesta quinta-feira, 12, o ex-ministro Aldo Rebelo já havia se filiado ao Solidariedade (SD). Aldo assinou a ficha de filiação ao SD no dia 5, assim que soube da entrada de Joaquim Barbosa no PSB. A ficha foi abonada pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente do SD.
A saída do PSB, contudo, só se tornou pública neste terça, em que Rebelo atribuiu sua saída à possível candidatura do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa à Presidência da República. Barbosa se filiou à legenda na última sexta-feira, 6.
Segundo fontes próximas a Paulinho, Aldo é uma opção para concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2020 pelo SD.
+++PSB cobra mais 'entrosamento' de Joaquim Barbosa
"Impossibilitado de acompanhar a manifesta inclinação da direção partidária pela candidatura do ilustre ministro Joaquim Barbosa, comunico meu afastamento do PSB", escreveu. "Continuarei apoiando a candidatura de Márcio França em S.Paulo e outros projetos regionais do Partido."
O SD já declarou apoio à candidatura de Márcio França (PSB), ao governo de São Paulo.
+++PSB pode descartar coligação nacional para priorizar Estados
A ala pessebista do novo governador de São Paulo, Márcio França, é contra candidatura própria ao Planalto. Defendia uma coligação com o PSDB de Geraldo Alckmin, de quem França era vice até semana passada. A hipótese foi descartada pelo partido, que tenta emplacar um discurso de retorno às origens de centro-esquerda.
Aldo Rebelo, que passou 40 anos no PCdoB, chegou a se oferecer para ser o candidato do PSB à Presidência.
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