BRASÍLIA - Alvo de questionamentos frequentes e sem fundamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus apoiadores, as urnas eletrônicas estão passando por testes de integridade durante este domingo, 2. Uma versão deles está sendo transmitida ao vivo nos canais oficiais dos Tribunais Regionais Eleitorais de todo o País, mas não atraiu a atenção dos eleitores.
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Entre as 11h45 e 12h, o Estadão contabilizou que 231 internautas assistiam à transmissão dos tribunais no Youtube de 23 Estados e do Distrito Federal. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 156 milhões de pessoas estão aptas a votar no País. No TRE-PI, havia uma pessoa acompanhando a auditoria. O canal do TRE-RN recebeu o maior número de internautas: 79.
A maioria dos tribunais eleitorais desativou os comentários das transmissões. Os canais do Rio Grande do Norte e da Bahia liberaram. Eleitores de Bolsonaro enviaram mensagens contra o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escreveram o número do presidente na urna e bordões do atual mandatário.
As urnas eletrônicas passam por diversos testes antes, durante e depois da votação. Uma dessas auditorias é o teste de integridade que ocorre nos Tribunais Regionais Eleitorais no dia da eleição. Neste ano, há ainda uma nova inspeção pedida pelas Forças Armadas, com participação dos eleitores, em 18 Estados e no Distrito Federal.
O processo nos Tribunal Regionais Eleitorais é acompanhado por empresa de auditoria externa. O teste de integridade simula uma votação normal e verifica se o voto depositado na urna eletrônica é o mesmo que será contabilizado pelo equipamento.
A auditoria que está sendo transmitida no Youtube segue o mesmo andamento de uma seção eleitoral comum, como emissão da zerésima (documento que comprova não haver nenhum voto na urna antes da votação) e impressão do boletim de urna (BU), relatório impresso que contém a apuração dos votos armazenados no equipamento.
Neste ano, o teste de integridade completou 20 anos. A auditoria ocorre das 8h às 17h.
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