O penúltimo debate eleitoral deste primeiro turno, realizado nesta segunda-feira, 30, é marcado por trocas de ataques entre o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o influenciador Pablo Marçal (PRTB). A deputada federal Tabata Amaral (PSB) cobrou a apresentação de propostas pelos adversários. O embate é promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL.
Destaques
Em resposta a Marçal, Boulos afirmou que nunca usou cocaína. “Provei maconha uma vez na adolescência. Nunca mais. Deu uma dor de cabeça danada”, disse o candidato do PSOL.
Nunes voltou a dizer ser contra o passaporte vacinal, colocado em prática pela gestão da qual fez parte. Marçal afirmou que o prefeito mudou de ideia nas últimas semanas, após ser cobrado por bolsonaristas. Nunes disse que é questão de “aprender com as situações” e que hoje não faz sentido.
O debate também se voltou para a discussão sobre a fé dos candidatos, em disputa sobre o voto evangélico. Marçal questionou o prefeito sobre conhecimentos de religião, acusando o emedebista de estimar apenas a intenção de voto do eleitorado evangélico. Nunes rebateu, relembrando o fato do influenciador ter sido condenado por furto qualificado – decisão que prescreveu.
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Fim do debate
Termina o debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Agora, os candidatos concedem entrevista a jornalistas. Acompanhe.
Balanço de direitos de resposta e advertência
Foram, ao todo, 13 pedidos de direito de resposta. Marçal fez seis, teve cinco negados e um aceito; Nunes solicitou cinco direitos de resposta, e foram três negados e um aceito; Boulos pediu direito de resposta duas vezes, que foram negados.
No final do debate, já nas considerações finais, Marçal recebeu advertência após citar um apelido de um adversário.
Considerações finais de Boulos
O candidato do PSOL afirmou que foi atacado de maneira “baixa e desleal” durante toda a campanha e de “todas as formas”, porque, segundo ele, “existe um medo real em relação a mudança”. O candidato afirmou que ele está entre um “aventureiro” e um prefeito que trabalhou pouco durante sua gestão.
Considerações finais de Tabata Amaral
“Quem não lhe respeita no período eleitoral com toda a certeza não vai lhe respeitar nos próximos quatro ou oito anos. São Paulo merece muito mais do que isso”, disse Tabata.
“São Paulo merece uma prefeitura que trabalhe todos os dias”, afirmou a candidata do PSB. “Peço a vocês esta oportunidade”.
Considerações finais de Marçal
Em sua mensagem ao final do debate, Marçal chamou os seguidores para subir uma hashtag questionando Nunes sobre o caso do boletim de ocorrência, aproveitando o tempo para repetir apelidos dados aos concorrentes ao longo da campanha – como “bananinha”, “sem experiência” e “radical de marca maior”–, e dizendo que eles representam “o comunismo”.
Considerações finais de Ricardo Nunes
O primeiro a fazer as considerações finais é Ricardo Nunes. “Governar esta cidade 12 milhões de pessoas exige muita estabilidade e tranquilidade”, disse o prefeito. “Vim aqui de boa fé, para falar com você do que precisamos observar quanto a estas eleições”, afirmou Nunes, prometendo a ampliação dos programas de governo da atual gestão.
Considerações finais
Os candidatos têm, agora, 1 minuto para as considerações finais.
Fim do quarto bloco
Fim da quarta rodada de perguntas do debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo.
Balanço dos pedidos de direito de resposta
Foram 11 pedidos de direito de resposta no debate até o momento. Cinco direitos de resposta foram solicitados a Marçal: quatro foram negados, um foi aceito. Nunes pediu quatro direitos de resposta, dois foram negados, um aceito e outro está em análise. Dois pedidos de direito de resposta foram solicitados por Boulos, e foram negados.
Direito de resposta de Marçal
Um direito de resposta foi concedido a Marçal. Na fala, o candidato do PRTB voltou a perguntar a Nunes sobre o boletim de ocorrência por violência doméstica. Na sequência, questionou o prefeito sobre o possível envolvendo do emedebista no inquérito da PF conhecido como “máfia das creches”. “Você é pequeno demais para este cargo, é o fim da linha”, provocou o ex-coach.