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A contagem não para: R$ 33 milhões no bunker de Geddel

Contagem da fortuna atribuída ao ex-ministro dos governos Lula e Temer ainda não terminou e deve prosseguir nesta quarta-feira, 6

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Foto do author Luiz Vassallo

Bunker dos R$ 51 milhões Foto: PF

A Polícia Federal afirmou, nesta terça-feira, 5, às 20h, que a contagem do dinheiro encontrado em malas e caixas de papelão em apartamento atribuído ao ex-ministro dos governos Lula e Temer, Geddel Vieira Lima (PMDB), chegou aos R$ 33 milhões e vai continuar na madrugada desta quarta-feira, 6.

"A previsão é que o término da contagem deverá se estender pela noite, tendo em vista o volume que ainda falta", diz a PF.

Autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasília, a ação da PF mirou o local onde seria o "bunker" do ex-ministro Geddel Vieira Lima utilizado para armazenagem de dinheiro em espécie. A operação foi batizada de Tesouro Perdido.

Foto: PF 

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Geddel está em prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica. O ex-ministro foi preso em 3 de julho e mandado para casa em 12 de julho.

A investigação é conduzida pelo delegado Marlon Oliveira Cajado que nas últimas semanas ouviu, entre outras pessoas, o corretor Lúcio Bolonha Funaro. Um outro depoimento de Funaro já havia resultado na prisão de Geddel.

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Foto: PF 

De acordo com nota da PF, "após investigações decorrentes de dados coletados nas últimas fases da Operação Cui Bono, a PF chegou a um endereço em Salvador/BA, que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como "bunker" para armazenagem de dinheiro em espécie."

Em depoimento à Procuradoria da República em Brasília, Funaro disse ter entregue 'malas ou sacolas de dinheiro' ao ex-ministro. O corretor declarou ter feito 'várias viagens em seu avião ou em voos fretados, para entregar malas de dinheiro para Geddel Vieira Lima'.

"Essas entregas eram feitas na sala VIP do hangar Aerostar, localizada no aeroporto de Salvador/BA, diretamente nas mãos de Geddel", declarou Funaro.

Em agosto, Geddel se tornou réu por obstrução de Justiça. O ex-ministro teria atuado para evitar a delação premiada do corretor Lúcio Funaro, que poderia implicá-lo em crimes de corrupção na Caixa Econômica Federal.

 Foto: PF

 Foto: PF

 Foto: PF
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