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Alexandre autoriza Roberto Jefferson a deixar Bangu 8 para tomografia em hospital particular no Rio

Ministro acolheu transferência depois que ex-deputado - protagonista de cena de faroeste ao receber a PF a tiros de fuzil e granada uma semana antes do segundo turno das eleições -, sofreu uma queda na prisão e perdeu 16 quilos em sete meses

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Foto do author Pepita Ortega
Jefferson se entregou à PF por volta das 19h deste domingo, 23 ( Foto: Reprodução/ Instagram/ Roberto Jefferson - 03/08/2021)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou que o ex-deputado Roberto Jefferson deixe Bangu 8 para fazer exames no Hospital Samaritano de Botafogo, após o aliado do presidente Jair Bolsonaro sofrer uma queda. A avaliação médica é a de que Jefferson deve passar por tomografia e avaliação neurocirurgia em razão de possível traumatismo craniano. Os médicos também querem rastrear possíveis tumores depois que o ex-deputado perdeu 16 quilos em sete meses em Bangu.

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A prisão preventiva segue em vigor. A transferência para o hospital se dá exclusivamente para tratamento. Durante o período que ficar internado, Roberto Jefferson terá de cumprir medidas cautelares - está proibido de receber visitas, com exceção de sua esposa e advogados; não poderá usar as redes sociais, nem celulares, tablets, ou outros aparelhos de comunicação; e não poderá conceder qualquer espécie de entrevista.

O descumprimento das medidas estabelecidas pode implicar no retorno de Jefferson à prisão, ressaltou o ministro Alexandre de Moraes em despacho assinado neste domingo, 4. De acordo com o despacho, o ex-deputado será escoltado 24 horas por dia pela Polícia Penal enquanto durar sua internação.

A decisão atende a um pedido da defesa e segue orientação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro, que apontou 'insuficiência' do tratamento médico recebido no hospital penitenciário.

Segundo laudo médico, Jefferson caiu e bateu a cabeça na prisão, ficando desorientado. Em avaliação física, os médicos constataram que ele estava 'com quadro de confusão mental, relatando ouvir vozes com mensagens inconsistentes com a realidade (alucinação auditiva)'.

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Após o ocorrido, a SEAP informou que não tinha 'os meios para ofertar ao paciente o adequado cumprimento' do tratamento. "Não dispomos de exames de imagem tomográfica, marcadores tumorais para rastreio de Neoplasias e dosagem de hormônios tireoidianos".

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