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Alvo da PF por suspeita de terrorismo admite recrutamento pelo Hezbollah

Um dos investigados da Operação Trapiche, aberta nesta quarta, 8, confessou, em depoimento, o contato com grupo radical islâmico que estaria planejando ataques a endereços da comunidade judaica

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Foto do author Pepita Ortega
Atualização:
Nova sede da PF em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um dos alvos da Operação Trapiche - ofensiva aberta nesta quarta, 8, para desmantelar atos preparatórios de terrorismo contra prédios da comunidade judaica no Brasil - admitiu, em depoimento à Polícia Federal o recrutamento pelo grupo radical Hezbollah.

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O investigado em questão foi alvo de buscas da Trapiche, que vasculhou onze endereços em dois Estados e no Distrito Federal. Dois homens foram presos no bojo da ofensiva: um foi detido em uma panificadora e outro capturado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Junto do alvo localizado quando desembarcava no Brasil, a PF apreendeu US$ 5 mil. Os investigadores visam descobrir a origem do valor. Eles querem saber se o montante foi entregue pelo Hezbollah para bancar eventual ataque no País.

A Polícia Federal ainda inseriu mandados de prisão contra outros dois alvos, que estariam no Líbano, na lista de difusão vermelha da Interpol - a relação dos mais procurados da polícia internacional.

Segundo os investigadores, o grupo sob suspeita planejava ataques contra prédios da comunidade judaica no Brasil. O grupo já estaria inclusive ‘monitorando’ alguns alvos, como sinagogas, fazendo fotos de tais locais.

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Ao longo do inquérito foi constatado que alguns dos investigados viajaram para Beirute, para encontros com o Hezbollah. As apurações tiveram início com informações colhidas pela inteligência dos Estados Unidos e de Israel.

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