PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Bolsonarista que planejou atentado a bomba no aeroporto de Brasília vai para o semiaberto

Condenado a nove anos e oito meses de reclusão, George Washington de Oliveira Sousa recebeu autorização para progressão de regime

PUBLICIDADE

Foto do author Rayssa Motta
Atualização:

O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, condenado pela tentativa de atentado a bomba no aeroporto de Brasília, em dezembro de 2022, vai cumprir o que resta da pena em regime semiaberto. Ele foi sentenciado a nove anos e oito meses de prisão.

PUBLICIDADE

A juíza Francisca Danielle Vieira Rolim Mesquita, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, autorizou a progressão de regime. O Ministério Público foi a favor da flexibilização.

A mudança do regime fechado para o semiaberto foi reconhecida porque ele já cumpriu um sexto da pena. Esse é o requisito estabelecido na Lei de Execução Penal.

George Washington também poderá voltar a trabalhar. Antes da prisão, ele era gerente de um posto de combustíveis.

George Washington de Oliveira Sousa planejou a tentativa de atentado e teria montado a bomba, que não explodiu.  Foto: WILTON JUNIOR

O taxista Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado no mesmo processo, mas a uma pena menor, de cinco anos de reclusão, está no semiaberto desde novembro de 2023.

Publicidade

A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal atribuiu a George Washington a montagem da bomba e a Alan Diego a instalação do explosivo em um caminhão de combustível, carregado de querosene de aviação. A perícia apontou que o artefato não explodiu por um erro de montagem.

Eles foram condenados por três crimes: expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, causar incêndio em combustível ou inflamável e porte ilegal de arma de fogo e artefato explosivo ou incendiário.

O terceiro envolvido no caso, o blogueiro e ex-assessor do Ministério dos Direitos Humanos, Wellington Macedo de Souza, foi julgado em outro processo, depois que o caso foi desmembrado, e condenado a seis anos de prisão. Ele está preso desde setembro de 2023, quando foi encontrado no Paraguai, após passar quase um ano foragido.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.