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Bolsonarista réu no 8/1 volta a ser preso após chamar ministros do STF de ‘bandidos’ e ‘vagabundos’

Marcos Soares Moreira estava proibido de usar redes sociais, mas publicou vídeo no TikTok com ataques ao Supremo Tribunal Federal

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Foto do author Rayssa Motta

O empresário bolsonarista Marcos Soares Moreira, réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, foi preso novamente neste sábado, 23, no Espírito Santo.

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A prisão preventivamente foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, porque o empresário descumpriu medidas cautelares impostas quando ganhou liberdade provisória. A decisão aponta que ele agiu com ‘total desprezo pela Justiça’.

“A possibilidade de restabelecimento da ordem de prisão foi expressamente consignada na decisão que substituiu a custódia por medidas cautelares diversas”, escreveu o ministro. “A notícia de que o acusado descumpriu a medida cautelar a ele imposta por ocasião da concessão de liberdade provisória constitui motivo suficiente para a decretação da prisão.”

Marcos Soares Moreira é réu em ação penal do dia 8 de janeiro Foto: Reprodução/Instagram

Embora estivesse proibido de usar redes sociais, Marcos Moreira publicou um vídeo no TikTok com novos ataques aos ministros do STF. Ele chamou os magistrados de ‘bandidos, criminosos, canalhas e corruptos’.

“Não estou com medo. Para mim é indiferente estar aqui ou lá dentro (da prisão). Mas eu jamais vou me curvar a vocês bandidos que têm o poder da caneta na mão, porém são bandidos. Alexandre de Moraes, Rosa Weber, todos vocês aí são bandidos, vagabundos. Quer me prender, pode prender. Manda o PCC, que vocês apoiam”, afirma na gravação.

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O empresário estava na lista de réus que poderiam fechar acordo de não persecução penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Quem optar pelo acordo precisará cumprir algumas cláusulas, como pagamento de multa e a participação em um curso sobre a democracia, e em troca a ação criminal sobre o 8 de janeiro será encerrada. Com os novos ataques, o acordo com o empresário pode ser comprometido.

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