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Candidata em Palmas vai ao 2º turno com sigilo quebrado sob suspeita de compra de apoio político

Janad Valacari (PL) é alvo de investigação por suposto abuso de poder econômico e político

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Foto do author Pepita Ortega
Foto do author Fausto Macedo
Janad Valacari, candidata à prefeitura de Palmas Foto: Assembleia Legislativa do Tocantins

A deputada Janad Valacari (PL), candidata à prefeitura de Palmas, vai disputar o segundo turno das eleições 2024 enquanto é investigada por suposta compra de apoio político. Na véspera do primeiro turno, Janad teve o sigilo bancário quebrado pela Justiça Eleitoral do Tocantins no bojo de uma ação de investigação sobre suposto abuso de poder econômico e político.

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A quebra do sigilo bancário da candidata foi determinado pelo juiz Gil de Araújo Corrêa, também impôs a medida ao marido de Janad, seu filho, além de outros três investigados. No mesmo despacho, assinado no sábado, 5, o magistrado incluiu como alvo da ação de investigação o vereador Thiago Borges (PL), filho do deputado federal Eli Borges.

Os investigadores vão analisar os extratos bancários de Janad após o marido de uma servidora da Assembleia Legislativa do Tocantins narrar suposta “ajuda financeira por parte da candidata”.

Trechos de decisão que quebrou o sigilo da candidata à prefeitura de Palmas Foto: Reprodução
Trechos de decisão que quebrou o sigilo da candidata à prefeitura de Palmas Foto: Reprodução

A Justiça Eleitoral viu no caso possível crime eleitoral. A avaliação é a de que é preciso investigar se houve compra de apoio político, o que justifica a quebra dos sigilos dos investigados, segundo o magistrado.

A medida foi requerida pela Coligação “Junto Podemos Agir” (Pdemos, Agir e PRTB), que é autora da ação contra Janad. O grupo também pediu a investigação contra o vereador Thiago Borges, em razão da suposta distribuição de brindes às vésperas da eleição. O parlamentar teria distribuído os objetos para adultos e crianças em um veículo que estava adesivado com as propagandas dele e de Janad.

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A Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) também pediu para integrar a ação, mas o pedido foi negado pela Justiça Eleitoral em razão de o grupo integrar uma coligação maior. O grupo havia levado ao magistrado a denuncia de suposto uso de contratos de prestação de serviços de pessoas físicas para fracionar valores para pagamento de pessoas que compareçam a reuniões políticas de determinadas candidaturas.

COM A PALAVRA, A DEFESA DA CANDIDATA

A assessoria jurídica da Coligação União de Verdade cientificou da decisão da quebra do sigilo bancário da candidata Janad Valcari, no período de 7 (sete) dias (25/04/2024 a 01/05/2024) proferida na tarde deste sábado (05/10), com a finalidade de apurar, conforme a representação, compra de apoio político de um suposto líder.

“com toda certeza não haverá qualquer recurso dessa decisão por parte da coligação ou da candidata, pois o Poder Judiciário, na busca da verdade real pode/deve determinar medidas para o amplo conhecimento dos fatos. Será o momento para demonstrar a mais absoluta improcedência do que fora ardilosamente criado pelo autor da ação, isso com a única finalidade de forjar uma instabilidade jurídica na campanha da Janad Valcari”

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